Quando começou as navegações em Portugal e Espanha ? E as primeiras viagens ? E as conquistas ? E os objetivos ? ( Para Portugal e Espanha ).
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Prezada Ana,
As grandes navegações tiveram início ainda no século 15 quando, por exemplo, em 1415, Portugal conquista a cidade africana de Ceuta.
Outro fator importante foi o alto valor das especiarias. Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato com o continente americano.
Os europeus irem às Índias e à China naquela época seria quase como irmos hoje para Marte: era preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Os navegantes e empreendedores portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
De modo semelhante, os espanhóis também buscava essas riquezas, mas encontraram toneladas de ouro e prata nas terras que invadiram, bem como sociedades avançadas, com cidades, bem com civilizações organizadas, de modo que, desde o início, a colonização das terras americanas pela Espanha foi prioridade, haja vista a quantidade de benefícios a serem extraídos dos incas e astecas.
Desse modo, a Espanha e Portugal investiram no desenvolvimento marítimo, de modo que os idiomas desses pequenos países hoje estão entre os dez mais falados do mundo, além das implicações culturais que trouxeram para o mundo.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
As grandes navegações tiveram início ainda no século 15 quando, por exemplo, em 1415, Portugal conquista a cidade africana de Ceuta.
Outro fator importante foi o alto valor das especiarias. Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, o estado português e o espanhol se fortaleceram, levando a um projeto expansionista em busca de riquezas que rendiam lucros astronômicos. Isso se deveu às especiarias orientais com as quais os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse aspecto, Portugal e Espanha reuniam o conhecimento tecnológico, as estratégias militares, um governo centralizado e forte, bem como os recursos humanos que possibilitaram as grandes navegações e o contato com o continente americano.
Os europeus irem às Índias e à China naquela época seria quase como irmos hoje para Marte: era preciso que uma ação tão cara, cheia de riscos, e perigosa trouxesse muito lucro para compensar o esforço.
Os navegantes e empreendedores portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem os árabes e os italianos enquanto intermediários, razão pela qual dar a volta no continente africano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e conseguir vendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
De modo semelhante, os espanhóis também buscava essas riquezas, mas encontraram toneladas de ouro e prata nas terras que invadiram, bem como sociedades avançadas, com cidades, bem com civilizações organizadas, de modo que, desde o início, a colonização das terras americanas pela Espanha foi prioridade, haja vista a quantidade de benefícios a serem extraídos dos incas e astecas.
Desse modo, a Espanha e Portugal investiram no desenvolvimento marítimo, de modo que os idiomas desses pequenos países hoje estão entre os dez mais falados do mundo, além das implicações culturais que trouxeram para o mundo.
Assim, prevaleceu a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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