Quando admitimos que as línguas são plurais por serem constituídas de diversas variantes, fica mais fácil compreender por que elas mudam ao longo do tempo. Considerando essa questão, leia a seguir dois versos retirados de Os Lusíadas, de Camões: Com novo esprito ao mestre seu mandava Que as velas desse ao vento que assoprava. (Disponível em: . Acesso em: 14 nov. 2015.) A partir da leitura, assinale a alternativa que traz uma explicação correta sobre o uso da palavra esprito no poema:
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Alternativas:a). Essa palavra foi grafada de maneira errada por Camões, pois, apesar de ser um importante poeta do período, ele tinha pouca escolaridade e falta de habilidade com a ortografia.b). O uso dessa palavra foi proposital, pois Camões tinha a intenção de reproduzir alguns elementos da oralidade como forma de simplificar seu poema.c). O verso apresentado demonstra como, apesar de a língua variar, ela não muda, pois se cometem os mesmos erros de ortografia ainda hoje.d). Esta palavra é um exemplo do fenômeno linguístico em que se suprime uma sílaba de uma palavra proparoxítona tornando-a paroxítona (es-pí-ri-to > es-pri-to), preferível aos falantes de português, mas que hoje é típica de uma variante não escolarizada. e). A intenção de Camões era de retratar o falar do povo neste poema, por isso, grafou a palavra espírito de maneira errada.
A resposta correta é a letra d :
Esta palavra é um exemplo do fenômeno linguístico em que se suprime uma sílaba de uma palavra proparoxítona tornando-a paroxítona (es-pí-ri-to > es-pri-to), preferível aos falantes de português, mas que hoje é típica de uma variante não escolarizada.
A resposta correta é a letra d :
Esta palavra é um exemplo do fenômeno linguístico em que se suprime uma sílaba de uma palavra proparoxítona tornando-a paroxítona (es-pí-ri-to > es-pri-to), preferível aos falantes de português, mas que hoje é típica de uma variante não escolarizada.
zapbruno:
Esta palavra é um exemplo do fenômeno linguístico em que se suprime uma sílaba de uma palavra proparoxítona tornando-a paroxítona (es-pí-ri-to > es-pri-to), preferível aos falantes de português, mas que hoje é típica de uma variante não escolarizada.
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