Quando a história se torna, para quem a pratica, o objeto de sua reflexão, pode-se inverter o processo de compreensão que conduz um produto a um lugar? O historiador seria então um fugitivo, cederia a um álibi ideológico se, para estabelecer o estatuto de seu trabalho, recorresse a um além filosófico, a uma verdade formada e recebida fora dos seus caminhos, pelos quais, em história, todo sistema de pensamento encontra-se referido a “lugares” sociais, econômicos, culturais, etc. CERTEU, M. A operação histórica. In: LE GOFF, J.; História: novos problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1996. (Adaptado) Questão adaptada da prova do ENADE – História Bacharel 2017. A partir das reflexões estabelecidas pelo historiador francês Michel de Certeau, pode-se afirmar que o historiador é aquele que:
Escolha uma:
a. Estuda o passado, influenciado pelo futuro.
b. Descreve os fatos aleatoriamente.
c. Prediz o futuro fundamentado no presente.
d. Descobre o passado, tal como ele é.
e. Escreve sobre o passado por aproximação.
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A alternativa correta da questão é a letra D:
Descobre o passado, tal como ele é.
O historiador é aquele que não se contenta apenas com a história que é relatada nos livros e que, nem sempre, está condizente com a realidade passada.
O historiador lança-se em busca da verdade e procura desvendar o passado tal como ele é, com toda a sua nuance cultural, social, filosófica e política.
Graças ao seu trabalho é que descobrimos fatos relativos à história do nosso país ou do mundo que nos foram contadas de uma outra forma e que, na realidade, não aconteceram assim.
É imprescindível valorizar o trabalho do historiador, pois ele nos apresenta a história como ela realmente é, de fato.
Espero ter ajudado!
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