Qual o motivo do rompimento da Igreja com o império?
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Na década de 1870, setores da Igreja Católica engrossaram o coro dos que lutavam pelo fim do regime monárquico e pelo início da República.
Subordinada à Monarquia, a Igreja era uma força importante para a manutenção do regime. Ainda no século XIX, ela permanecia atrelada ao Estado, que sustentava os religiosos e controlava as nomeações dos bispos.
No entanto, Roma, sede do poder maior da Igreja, com a intenção de ampliar seus poderes no Brasil, passou a escolher bispos com perfil renovador para as dioceses brasileiras.
Em 1872, o papa nomeou para a diocese de Olinda o bispo dom Vital Maria de Oliveira, que começou a combater a maçonaria, instituição secreta condenada pela Igreja Católica.
No Brasil, porém, a maçonaria abrigava importantes personalidades da política imperial, que passaram a exigir que dom Pedro II punisse esses bispos. Instalou-se assim uma crise entre o Império e a Igreja.
Em 1874, o governo brasileiro ordenou a prisão de dom Vital e de dom Antônio. Apesar de terem sido anistiados pouco mais tarde, as relações entre a Igreja e a Monarquia ficaram abaladas.