Qual o mecanismo da vieira para fugir dos predadores naturais?
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Resposta:
Na explicação
Explicação:
Assim como outros animais, os anfíbios estão sujeitos a uma grande variedade de predadores, parasitas e doenças. Espécies que vivem próximo a habitações humanas podem ser infectados por bactérias que também atingem humanos. Muitos fungos também afetam os anuros.
Atualmente, muitas espécies tem sido infectadas pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis, que vive habitualmente na pele dos anfíbios e pode ser o responsável pela morte de indivíduos por todo o mundo. Além disso, muitos tipos de parasitas internos e externos podem ser encontrados em adultos, girinos e até mesmo ovos. Entre os grupos de parasitas, encontram-se protozoários, helmintos, anelídeos e artrópodes.
Devido ao tamanho pequeno, pele macia e grade número de indivíduos encontrados no ambiente, os anfíbios são presas comuns de uma grande variedade de vertebrados e invertebrados. Os anfíbios podem sofrer predação em todos os estágios da vida. Para reduzir a predação sobre os ovos, algumas espécies que desenvolvem ovos empalamáveis. Também pode ocorrer canibalismo entre girinos ou entre jovens e adultos. Para evitar a predação, os anfíbios desenvolveram alguns mecanismos.
Mecanismos anti-predadores:
A predação pode ser evitada quando a presa não é detectada pelo predador ou quando a presa assume uma postura que desencoraja o predador. Na primeira situação, a coloração corporal é uma “arma” importante.
Estruturas e coloração:
Muitas espécies possuem cores e padrões que as camuflam com o substrato. Essas cores podem ser pardas, verdes ou que lembrem um substrato com liquens, pedras, etc. Outra estratégia é apresentar cores ou estruturas que quebrem a imagem do indivíduo. Linhas claras no centro do dorso, linhas escuras na lateral do indivíduo, manchas escuras no corpo e linhas claras e escuras nos membros são alguns exemplos de padrões que podem ser observados.
Além disso, algumas espécies apresentam uma coloração em regiões do corpo que são notadas apenas quando o animal está em movimento. Nesse caso, as cores avistadas são chamativas, como amarelo, laranja e vermelho, confundindo o predador quando o animal está em fuga.
Algumas espécies que possuem toxinas, também apresentam coloração corporal intensa e chamativa. Através dessa coloração, o predador aprende a não investir sobre uma presa com determinado padrão após uma investida mal sucedida. Aproveitando-se desse aprendizado por parte do predador, algumas espécies que não possuem toxinas na pele, copiam a coloração de espécies tóxicas e assim, também não são predadas.