qual o impacto da globalizaçao sobre as fronteiras dos estados nacionais?
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Há quinze anos o mundo parecia haver alcançado um ponto de estabilização para Estados, nações e fronteiras por causa do duplo efeito da Guerra Fria e uma descolonização que estava terminando. Mas a queda do Muro de Berlim, com o desmoronamento do Império Soviético, e os processos de globalização e regionalização em curso mudaram radicalmente a situação.
Uma das principais questões que economistas e cientistas políticos e sociais discutem atualmente é a do "debilitamento" ou possível "desaparecimento" do Estado-Nação, baseados na idéia de que até o fim da bipolaridade teria dominado, no cenário internacional, o "paradigma" do Estado-Nação soberano e autárquico. Com o triunfo do capitalismo liberal e a globalização econômica, estaríamos presenciando um processo de diminuição progressiva da esfera de ação dos Estados, fato em relação ao qual concordam tanto apologistas quanto críticos do neoliberalismo.
Por exemplo, Richard Falk e Gilles Breton desenvolveram o conceito de "evasões do Estado" para mostrar como dentro e fora das fronteiras de um Estado-Nação existem forças internas e externas que estabelecem redes ou efetuam ações que, sem inserir-se necessariamente em uma lógica de oposição aos Estados, prescindem de seus marcos ou normas institucionais. Mencionam, assim, as redes que atuam "por sobre os Estados" (grupos, empresas ou movimentos internos que procuram modificar políticas em um sentido transnacional), "através das fronteiras" (grupos externos que se apoiam sobre princípios transnacionais para pressionar os Estados) ou "ainda mais além das fronteiras" (grupos que se dedicam a resolver políticas globais ou têm aspirações globais
Uma das principais questões que economistas e cientistas políticos e sociais discutem atualmente é a do "debilitamento" ou possível "desaparecimento" do Estado-Nação, baseados na idéia de que até o fim da bipolaridade teria dominado, no cenário internacional, o "paradigma" do Estado-Nação soberano e autárquico. Com o triunfo do capitalismo liberal e a globalização econômica, estaríamos presenciando um processo de diminuição progressiva da esfera de ação dos Estados, fato em relação ao qual concordam tanto apologistas quanto críticos do neoliberalismo.
Por exemplo, Richard Falk e Gilles Breton desenvolveram o conceito de "evasões do Estado" para mostrar como dentro e fora das fronteiras de um Estado-Nação existem forças internas e externas que estabelecem redes ou efetuam ações que, sem inserir-se necessariamente em uma lógica de oposição aos Estados, prescindem de seus marcos ou normas institucionais. Mencionam, assim, as redes que atuam "por sobre os Estados" (grupos, empresas ou movimentos internos que procuram modificar políticas em um sentido transnacional), "através das fronteiras" (grupos externos que se apoiam sobre princípios transnacionais para pressionar os Estados) ou "ainda mais além das fronteiras" (grupos que se dedicam a resolver políticas globais ou têm aspirações globais
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