História, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

Qual o conjunto de leis que regia  a cidade de Esparta?

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Respondido por nicolenick
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“Se um ariano europeu, em nossa época, não mostra mais que desprezo pelos valores “cristãos e democráticos” do Ocidente, e deseja uma sociedade inspirada na Esparta antiga, é de prever que, se é de espírito combativo, seja adicto à fé hitlerista”(Savitri Devi, “Memórias e Reflexões de uma Ariana”, Capítulo 1)
Esparta foi a primeira reação massiva contra a degradação da Idade de Ferro, e como tal, veio marcada com um selo sombrio do qual muitos aprenderam. Todas as tradições militares de elite são herdeiras do que levou a cabe em Esparta, e isso nos assinala a importância da missão espartana.

Os espartanos deixaram uma pegada espiritual indelével. O simples fato de que ainda hoje em dia o adjetivo “espartano” designe qualidades de dureza, severidade, resistência, estoicismo e disciplina, nos dá uma idéia do enorme papel que cumpriu Esparta. Foi muito mais que um simples Estado: foi um arquétipo, foi o máximo expoente da doutrina guerreira. Por trás da fachada perfeita de homens aguerridos e mulheres atléticas se escondia o povo mais religioso, disciplinado e ascético de toda Grécia, que cultivava a sabedoria de um modo discreto e lacônico, longe da euforia e das baixezas urbanas que já então haviam feito sua aparição. Nesse escrito veremos como a História colocou sempre a Esparta por cima de Atenas.
Me é impossível finalizar essa introdução sem fazer referências ao filme “300”, apesar de que a maior parte do texto foi escrito antes de que saísse o filme em 2007. Creio que, segundo se vá lendo, se verá que (à margem de sensacionalismos na ambientação, facilmente reconhecíveis por qualquer um com um mínimo de cultura) o modo de ser dos espartanos histórico não tinha nada a ver com os personagens que nos apresenta esse filme, que tenta nos tornar mais “abertos” aos espartanos, apresentando-os de uma forma mais “simpática” para as mentes modernas – o que não me parece mal, posto que de outro modo o filme não teria sido produzido e as mensagens positivas teriam ficado, portanto, sem transmitir. Dito isso, não digo que “300” não seja bom (pois o é), nem que não transmita bons valores (pois os transmite).
Porém em outro nível, Esparta me brinda a desculpa perfeita para tocar temas muito importantes...
2 – Origens de Esparta
“Felizes tempos aqueles do passado remoto em que um povo dizia a si mesmo: ‘Eu quero ser o amo de outros povos!’ E é que, irmãos, o melhor deve dominar e o melhor quer também dominar. E ali onde se ensine outra coisa, é porquê falta o melhor.”(Nietzsche, “Assim Falou Zaratustra”, Terceira Parte, As Velhas e Novas Tábuas, 21)
“Confessemos pois, sem rodeios, de que forma surgiu sempre na Terra toda cultura superior: Uns homens dotados de um caráter muito próximo à Natureza, bárbaros em todo o sentido terrível da palavra, homens de presa em posse de uma força de vontade de uma Vontade de Poder ainda intactos, se lançaram sobre raças mais fracas, mais civilizadas, mais pacíficas, dedicadas quiçá ao comércio ou ao pastoreio, ou sobre antigas culturas esgotadas, cuja última força vital se extinguia em brilhantes fogos artificiais no âmbito do espírito e da corrupção. A casta aristocrática sempre foi em seus primórdios a casta dos bárbaros: sua supremacia não radicava tanto na força física como na psíquica. Eram homens mais completos, o que equivale a dizer “feras mais completas”, em todos os sentidos."(Nietzsche, “Além do Bem e do Mal”, Parte 9, 257)
Antes das grandes invasões arianas, Europa se encontrava povoada por diversos povos pré-arianos, alguns dos quais tinham sociedades avançadas as que me inclino a considerar como despojos de civilizações desaparecidas e esquecidas, concretamente “Atlântida”.
No Sul e no Oeste da Europa habitavam povos mediterrâneos com influências camitas e semitas. No resto da Europa havia povos mongolóides ou misturas entre estes e os mediterrâneos. Os antigos lapões (os ugro-fineses) hoje em dia, ainda que com sangue ariano, são um vestígio do povo mongolóide que habitou a Europa em temos remotos, assim como os vascones o eram de um povo similar, mais mediterrâneo.
Em um princípio, a maior parte da Grécia estava habitada por povos mediterrâneos que os posteriores invasores helenos chamariam pelasgos. Ao redor de 2700 AEC, floresceu a civilização minóica (nomeada assim em memória do lendário Rei Minos), baseada na ilha mediterrânea de Creta, muito influenciada por Babilônia e os caldeus, claramente relacionada com os etruscos e inclusive com Egito (pelo qual lhe foi atribuída uma origem “atlante”), e conhecida por seu “Culto ao Touro” telúrico, o Palácio de Cnossos, os sacrifícios rituais, construções carentes de fortificações e uma arte abundante em espirais, curvas, serpentes, mulheres e peixes, tudo o qual coloca a essa civilização dentro da órbita das culturas matriarcais pré-arianas, de caráter telúrico e focadas na Mãe Terra ou Magna Mater.
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