Qual impacto tem sobre as pessoas que moram neste lugar?
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Cerca de 9% da população desse país árabe são cristãos que vivem como trabalhadores imigrantes. Apesar de algumas limitações, eles dispõem de relativa liberdade e direitos. Visita histórica do papa deve fortalecê-los.
O papa Francisco deve encontrar muitos – muitíssimos – fiéis católicos em sua viagem aos Emirados Árabes Unidos (EAU), neste domingo (03/02). Estima-se que aproximadamente 800 mil cristãos vivem no país, ou cerca de 9% da população.
A maioria deles vem do sul e do sudeste da Ásia e vive como trabalhadores convidados. Isso faz dos Emirados Árabes Unidos o centro da fé cristã na Península Arábica, na qual vivem cerca de 2 milhões de cristãos.
Com sua visita histórica – a primeira de um papa à região –, o pontífice visa tornar consciente como a vida é colorida e diversificada nos Emirados Árabes Unidos, afirma Ulrich Pöner, chefe do departamento responsável pelas congregações cristãs e migração da Conferência Episcopal Alemã.
O alto número de cristãos na Península Árabe e especialmente nos Emirados Árabes Unidos é pouco conhecido. Além disso, o papa Francisco quer fortalecer o cristianismo em toda a região, explica Pöner.
"Porque o cristianismo já está sob uma forte tendência de dissociação no Oriente Médio. Provavelmente é preciso até mesmo temer o fim da presença cristã de dois mil anos em grande parte da região", aponta Pöner. Por isso, o pontífice quer fortalecer as minorias cristãs e criar para elas espaços que permitam sua permanência naqueles países