Qual foi o tratamento dado pelo colonizadores europeus aos nativos da Oceania?
Soluções para a tarefa
Para que possamos entender o porquê das desigualdades sociais nas Américas, a reflexão sobre como os espanhóis e os portugueses tratavam os nativos é de grande valia.
A grande conseqüência prática da forma como os espanhóis tratavam os nativos da América Hispânica foi a total segregação racial, fazendo com que estes nativos fossem considerados um estorvo social, sendo vistos apenas como mão-de-obra barata para a produção agro-exportadora, deixando para eles e seus descendentes as camadas sociais mais baixas dentro do cenário político e econômico das Américas, desde o período colonial até os dias de hoje.
A não consideração das culturas nativas, massacrada em prol da cultura católica espanhola resultou num processo de perda de identidade cultural, transformando estes nativos em seres mais facilmente controláveis. Assim, sem respeitar leis e costumes dos nativos, os espanhóis impuseram toda uma nova forma de pensar e agir, além de toda uma nova religião, já que a religião dos nativos sempre foi desconsiderada, apenas a fé católica praticada na Europa era aceita e considerada como certa. Logo, aqueles que não aceitassem se submeter às novas idéias, impostas, tornavam-se passíveis de torturas e demais formas de sofrimento inimagináveis.
De acordo com a citação que consta na página 40 do livro “As Veias Abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano, “as colônias americanas foram descobertas, conquistadas e colonizadas dentro do processo da expansão do capital comercial.”. Ou seja, objetivava-se o lucro e não o entrosamento salutar entre os espanhóis e os nativos. Dentro da ótica dos espanhóis, conquistadores e colonizadores, o nativo seria apenas a mão-de-obra necessária para se conseguir as riquezas tão almejadas ou então um entrave a ser superado, eliminado.
Estes mesmos espanhóis ainda se consideravam os verdadeiros herdeiros das riquezas minerais que aqui encontravam, mesmo que em posse de nativos. Para tal, faziam-se valer de suas leis, de suas armas e de determinações advindas de bulas papais, que nada representavam para os nativos, para fazerem valer o que consideravam seus direitos dados por Deus.
Apenas como ilustração do grande poder da Igreja junto aos processos de descoberta e colonização das Américas, corroborando o parágrafo anterior, uma primeira bula Inter-coetera, datada de 03 de maio de 1493, destinava aos reis católicos e seus descendentes direitos sobre as terras descobertas ou que viessem a ser atingidas no futuro, desde que não pertencessem a algum príncipe cristão. Também a bula Eximiae devotionis, estabelecida no mesmo dia, concedia aos reis espanhóis os mesmos direitos e privilégios aos oferecidos anteriormente à monarquia portuguesa.
Desta forma, todas as terras que fossem descobertas e, conseqüentemente, todos os nativos que nelas estivessem seriam considerados súditos dos reis católicos da Espanha e de Portugal. Além do uso de toda uma nova concepção teológica católica, os espanhóis também se valerem, em dado momento, das lendas, crenças e superstições religiosas dos nativos, que acreditavam que a chegada de homens brancos em suas terras equivaleria a volta de certos deuses e assim acabaram por aceitar, inicialmente, este fato.
Quanto à forma como ocorreram as conquistas das terras americanas pelos espanhóis, nas regiões onde havia sociedades indígenas de hábitos culturais mais primitivos, estas populações foram dizimadas ou expulsas, dado ao seu fraco potencial de trabalho e a ausência de excedentes de produção, fazendo com que o interesse dos espanhóis por estes povos fosse muito limitado. Isto ocorreu principalmente nas Antilhas, Argentina e Uruguai.
Já nas regiões habitadas por sociedades indígenas com características culturais mais desenvolvidas e onde a concentração populacional era grande, a hierarquização da sociedade era bem definida e a economia contava com excedentes de produção, oriundos de mão-de-obra trabalhando sob uma relação de produção baseada na servidão coletiva, além do exercício do poder tender a ser centralizado, o espanhol se impôs pela subjugação dos ameríndios, sendo esta subjugação praticada sob as mais variadas formas, por exemplo, pelas Encomiendas. Esta forma de conquista ocorreu principalmente nas regiões dos impérios astecas e incas.
É impossível negar que as atitudes e práticas do colonizador europeu em terras americanas foram sempre muito violentas, matando milhares de indígenas, saqueando suas riquezas, explorando sua força de trabalho, alem de desestruturar suas sociedades mediante uma conquista que não foi unicamente militar, mas também racial, religiosa, econômica, cultural e política.
Para que possamos entender o porquê das desigualdades sociais nas Américas, a reflexão sobre como os espanhóis e os portugueses tratavam os nativos é de grande valia.
A grande conseqüência prática da forma como os espanhóis tratavam os nativos da América Hispânica foi a total segregação racial, fazendo com que estes nativos fossem considerados um estorvo social, sendo vistos apenas como mão-de-obra barata para a produção agro-exportadora, deixando para eles e seus descendentes as camadas sociais mais baixas dentro do cenário político e econômico das Américas, desde o período colonial até os dias de hoje.
A não consideração das culturas nativas, massacrada em prol da cultura católica espanhola resultou num processo de perda de identidade cultural, transformando estes nativos em seres mais facilmente controláveis. Assim, sem respeitar leis e costumes dos nativos, os espanhóis impuseram toda uma nova forma de pensar e agir, além de toda uma nova religião, já que a religião dos nativos sempre foi desconsiderada, apenas a fé católica praticada na Europa era aceita e considerada como certa. Logo, aqueles que não aceitassem se submeter às novas idéias, impostas, tornavam-se passíveis de torturas e demais formas de sofrimento inimagináveis.
De acordo com a citação que consta na página 40 do livro “As Veias Abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano, “as colônias americanas foram descobertas, conquistadas e colonizadas dentro do processo da expansão do capital comercial.”. Ou seja, objetivava-se o lucro e não o entrosamento salutar entre os espanhóis e os nativos. Dentro da ótica dos espanhóis, conquistadores e colonizadores, o nativo seria apenas a mão-de-obra necessária para se conseguir as riquezas tão almejadas ou então um entrave a ser superado, eliminado.
Estes mesmos espanhóis ainda se consideravam os verdadeiros herdeiros das riquezas minerais que aqui encontravam, mesmo que em posse de nativos. Para tal, faziam-se valer de suas leis, de suas armas e de determinações advindas de bulas papais, que nada representavam para os nativos, para fazerem valer o que consideravam seus direitos dados por Deus.
Apenas como ilustração do grande poder da Igreja junto aos processos de descoberta e colonização das Américas, corroborando o parágrafo anterior, uma primeira bula Inter-coetera, datada de 03 de maio de 1493, destinava aos reis católicos e seus descendentes direitos sobre as terras descobertas ou que viessem a ser atingidas no futuro, desde que não pertencessem a algum príncipe cristão. Também a bula Eximiae devotionis, estabelecida no mesmo dia, concedia aos reis espanhóis os mesmos direitos e privilégios aos oferecidos anteriormente à monarquia portuguesa.
Desta forma, todas as terras que fossem descobertas e, conseqüentemente, todos os nativos que nelas estivessem seriam considerados súditos dos reis católicos da Espanha e de Portugal. Além do uso de toda uma nova concepção teológica católica, os espanhóis também se valerem, em dado momento, das lendas, crenças e superstições religiosas dos nativos, que acreditavam que a chegada de homens brancos em suas terras equivaleria a volta de certos deuses e assim acabaram por aceitar, inicialmente, este fato.
Quanto à forma como ocorreram as conquistas das terras americanas pelos espanhóis, nas regiões onde havia sociedades indígenas de hábitos culturais mais primitivos, estas populações foram dizimadas ou expulsas, dado ao seu fraco potencial de trabalho e a ausência de excedentes de produção, fazendo com que o interesse dos espanhóis por estes povos fosse muito limitado. Isto ocorreu principalmente nas Antilhas, Argentina e Uruguai.
Já nas regiões habitadas por sociedades indígenas com características culturais mais desenvolvidas e onde a concentração populacional era grande, a hierarquização da sociedade era bem definida e a economia contava com excedentes de produção, oriundos de mão-de-obra trabalhando sob uma relação de produção baseada na servidão coletiva, além do exercício do poder tender a ser centralizado, o espanhol se impôs pela subjugação dos ameríndios, sendo esta subjugação praticada sob as mais variadas formas, por exemplo, pelas Encomiendas. Esta forma de conquista ocorreu principalmente nas regiões dos impérios astecas e incas.
É impossível negar que as atitudes e práticas do colonizador europeu em terras americanas foram sempre muito violentas, matando milhares de indígenas, saqueando suas riquezas, explorando sua força de trabalho, alem de desestruturar suas sociedades mediante uma conquista que não foi unicamente militar, mas também racial, religiosa, econômica, cultural e política. aki espero ter ajudado