História, perguntado por antoniopaulo240, 1 ano atrás

Qual foi a relação entre a Guerra Fria e Anticomunismo ?

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Respondido por kellenPaulina
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Nos EUA, ela surge no novo papel no cenário mundial, onde estabelece um conjunto de mecanismos para uma perspectiva de rumo que desse conta no novo cenário que se apresenta: a guerra fria. O cenário coloca o papel em destaque no executivo n-americano, o papel que colocava em destaque a posição que os EUA deveriam se envolver nesse cenário internacional da guerra fria. A origem da DSN é contemporânea a doutrina Truman que estabelece a relação de enfrentamento com o comunismo. Inicialmente é um discurso interno, que acaba por ser vinculada de uma maneira mais intensa para o conjunto da America Latina. O discurso que procurava apresentar para essa America Latina que ela estaria irremediavelmente inserida no mundo capitalista. O discurso que procurava apresentar para essa America Latina, qual seria o papel a ser desenvolvida por essas nações latinas americana, não é a questão exclusivamente de apresentar qual o papel dos Eua, mas também qual era o papel dos países latinas americanos, onde tinham o papel de coadjuvantes e a certeza do capitalismo no mundo Ocidental frente a ameaça do comunismo. Os homens da Segurança Nacional são os grandes elaboradores que embora tenha sido articulada por civis e os militares norte-americanos são os principais propagadores internamente e externamente. Os oficiais l.americanos que pretendiam, desenvolver uma percepção mais moderna nos conflitos do séc. XX, que buscavam nas escolas militares americanas para aperfeiçoar essa nova modalidade de estratégia de conflito junto com essa formação acabam levando como “bônus” sendo colocado em contato , o anticomunismo. O forte são instituições militares norte-americanos, algumas delas destinadas claramente para os militares latinasamericanos que estavam dispostos a se aperfeiçoarem com o discurso profissionalmente mas que eram colocados em contato com o discurso violento anti-comunismo. Simultaneamente, a propagação dessas perspectivas emoldadas em grande parte com base ao longo da déc de 40, 50 e 60. a propagação das escolas militares da America Latina. No Brasil, Argentina, Chile também vão ser responsáveis pela propagação dessa perspectiva na qual o mundo estava marcado irremediavelmente por essa bipolarização.
Respondido por KarenDC
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Um dos maiores discursos inventados do Século 20 é o de que a chamada “Guerra Fria” iniciou após o final da 2ª Guerra Mundial. Seu significado traduz o que grande parte da intelectualidade e da mídia tem reproduzido até os dias atuais, ou seja, a de que uma espécie de guerra suja acontecia entre os Estados Unidos e a União Soviética em torno da partilha do mundo pós-1945. Raramente a “Guerra Fria” aparece como a síntese ideológica da luta de classes do capital contra o trabalho. Na verdade, o que a visão conservadora e despolitizada, traduzida como “Guerra Fria” sempre escondeu foi uma estratégia sutil de anticomunismo presente desde o Século 19, após o surgimento do marxismo, aprofundada depois da Comuna de Paris e absolutizada com a vitória da Revolução Soviética. A burguesia mundial nunca pôde e não pode tolerar o proletariado e os trabalhadores no poder.  A direita liberal e conservadora, desde então, não mede esforços para desqualificar, atacar e fazer a luta contra a tradição marxista e a visão comunista de mundo. Após o fim da União Soviética, em 1991, então, diferentemente do que se apregoa ela se aprofundou. Todos os símbolos e as conquistas do socialismo no século 20 continuam a ser negados ou ignorados. As derrotas conjunturais das primeiras experiências socialistas foram superlativizadas e seus erros transformados em aporte para a condenação de uma sociedade para além do capital. Nos 90 anos da Revolução Soviética e nos 40 anos da morte de Ernesto “Che” Guevara é interessante perceber este processo historicamente, apenas tendo como exemplo o anticomunismo em nosso país. Logo após a Revolução de outubro, ainda em 1917, as grandes agências de notícias divulgavam comunicados uníssonos para o mundo sobre “o que se passava na Rússia Soviética”. No Brasil, a imprensa liberal divulgava ou abordava-os no mesmo tom em seus editoriais, baseados em falsidades e mentiras. Como já foi demonstrado em obra clássica, “o Brasil acompanhou a queda do Czar e a deposição de Kerenski com a retina de Havas, United Press e outras agências internacionais. A imagem da revolução russa, que projetavam era a imagem que as altas finanças de New York, Londres e Paris dela faziam”.[1] Nelas, as barricadas de Viborg, o bairro proletário de Petrogrado, as greves e as manifestações de rua, como a do Dia Internacional da Mulher, não inauguravam a Revolução de Fevereiro e derrubavam Nicolau 2ª, mas este abdicara do trono em nome de seu irmão Miguel ou de seu filho Aléxis. Estrategicamente, tirava-se o papel político da luta de classes naquele processo, apagava-se da história a aliança de operários e soldados, eliminava-se a liderança dos bolcheviques na conjuntura.
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