História, perguntado por isten05, 4 meses atrás

Qual foi a nova lógica de ocupação do espaço implementada pelo Tratado de Madri?

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Respondido por j5cardosoj5
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Resposta:

Em meados do século XVIII, avultou no cenário internacional a figura de um diplomata brasileiro que servia na Corte de D. João V. Era Alexandre de Gusmão, natural da cidade de Santos e irmão do Padre Bartolomeu de Gusmão, o Padre Voador, inventor do aeróstato. Exerceu influência sobre o soberano português e por isto pôde ver transformado em tratado com a Espanha um trabalho seu, considerado obra magistral de diplomacia e política.

Graças ao Tratado de Madri (1750) foram os desbravamentos dos sertanistas recompensados pelo reconhecimento, por parte da Espanha, dos direitos dos brasileiros sobre os territórios povoados por eles e portugueses além do meridiano de Tordesilhas.

Estes são alguns dos principais artigos desse documento:

Art. I – Invalida todos os outros tratados e convenções anteriores.

Art. II – O Rei de Portugal cede ao da Espanha as Filipinas.

Art. III – Fica pertencendo a Portugal tudo que foi ocupado acima do rio Maranhão, até Mato Grosso.

Art. XIII – Portugal cede à Espanha a Colônia do Sacramento e áreas circunvizinhas abrindo mão de todos os direitos que tinha, assim também como a navegação no Rio da Prata adjudicada in solidum à Coroa de Espanha.

Art. XIV – O Rei de Espanha cede ao de Portugal: 1º- tudo o que se achar desde o monte de Castilhos Grande e sua fralda meridional e costa de mar até a origem principal do Rio Ibicuí; 2º- todas as povoações e estabelecimentos que se encontrarem no ângulo de terras compreendido entre a margem setentrional do Ibicuí e a oriental do Pequeri; e 3º- todas as povoações que se possam ter fundado na margem oriental do Pequeri, e a aldeia de Santa Rita, e outra qualquer, fundada por Castela na margem oriental do Rio Guaporé.

O Rei de Portugal cede ao de Espanha: 1º- todo o terreno desde a boca ocidental do Japuré; 2º- todo o terreno entre este rio e o do Amazonas ou Maranhão: 3º- toda navegação do Rio Içá; 4º- tudo o que se segue a ocidental deste rio: 5º- a aldeia de São Cristóvão e qualquer outra que Portugal tenha fundado nesta área.

Art. XV – A Praça de Colônia se entregará sem dela se tirarem mais do que a artilharia, armas, pólvoras e embarcações de serviço. E os moradores ou poderão ficar ou retirar-se, levando consigo os seus efeitos e bens imóveis, e vendendo os bens de raiz. O mesmo o Governador e demais Oficiais.

Art. XVI – O mesmo se praticará nas aldeias da margem oriental do Uruguai e nas que reciprocamente se cedem nas margens dos rios Guaporé, Pequeri de do Amazonas. Os índios de ambas as partes terão a mesma liberdade de ir ou ficar. Os que se forem, porém, perderão a propriedade e os bens de raiz.

Art. XXI – No caso em que haja guerra na Europa entre as duas Coroas sempre haverá paz na América entre os respectivos vassalos.

Nenhuma das duas permitirá que entrem nos seus portos e passem por seus territórios da América Meridional os inimigos da outra.

Explicação:marca como melhor por favor


ateluz18: podia resumir ne? po escreveu a biblia
j5cardosoj5: dscp aí mais as vezes coloco assim por que a porgunta nao é direta ou nao é bem especificada ....pega so o que vc precisar
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