qual era o acordo que os Estados Unidos pretendia com o governo colombiano
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Os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano anunciaram neste sábado (12), em Havana, um novo acordo de paz, após o "não" no referendo sobre uma versão anterior desse pacto para acabar com 52 anos de conflito armado no país.
"Alcançamos um novo acordo final para o fim do conflito armado, que integra mudanças, precisões e contribuições dos mais diversos setores da sociedade e que revisamos um a um", segundo o comunicado conjunto lido por diplomatas dos países fiadores do processo de paz.
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"A construção de uma paz estável e duradoura, objetivo ao qual responde este novo acordo, deve ser o compromisso comum de todos os colombianos que contribua para superar a polarização e que recolha todas as expressões políticas e sociais", prosseguiu o documento.
Além disso, os negociadores convidam "toda a Colômbia e a comunidade internacional, sempre solidária na busca da reconciliação, para acompanhar e apoiar o novo pacto e sua pronta implementação para deixar no passado a tragédia da guerra, pois a paz não pode esperar mais".
O chefe negociador da Colômbia, Humberto de la Calle, afirmou que o novo acordo é "melhor" que o assinado em 26 de setembro e rejeitado em 2 de outubro, porque "resolve muitas críticas e observações" da oposição.
O presidente da Colômbia Juan Manuel Santos durante discurso sobre a nova tentativa de acordo do acordo de paz com as Farc (Foto: Presidência da Colômbia/Reuters)
O presidente da Colômbia Juan Manuel Santos durante discurso sobre a nova tentativa de acordo do acordo de paz com as Farc (Foto: Presidência da Colômbia/Reuters)
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, fez um pronunciamento na TV para anunciar o novo acordo. “Há 40 dias, reconheci o plebiscito em que o ‘não’ obteve a maioria dos votos. Mas esse resultado não podia sepultar a esperança da paz”, afirmou.
“Esse resultado, em vez de paralisar o país e nos afogar na incerteza, teria que ser convertido em uma grande oportunidade para nos unir ao redor do desejo de paz manifestado por todos, independente de termos votado ‘sim’ ou ‘não’ naquele dia”, acrescentou.
O chefe negociador das Farc, Iván Márquez, disse que foram semanas duras de negociação, com o "exercício humilde de escutar". "De nossa parte cedemos, inclusive estendendo as fronteiras que tínhamos traçado, levando-as até os limites do razoável e aceitável para uma organização político-militar, cujas armas não foram vencidas", relatou.
As remodelações e novos elementos que contém o novo documento poderão ser consultados pela internet, embora o acordo completo ainda deva demorar alguns dias para estar disponível.
No Twitter, o líder das negociações pelas Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko" escreveu: "Ratificando o acordo da esperança".
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