Português, perguntado por jardisonlucas320, 10 meses atrás

Qual é o tema do artigo de opinião lido?

Soluções para a tarefa

Respondido por joycepitomba
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Olá!

Trata-se do artigo de opinião Cotas: o justo e o injusto, certo?


Pela leitura do texto, acredito que o tema desse artigo artigo de opinião é:


- As cotas de ingresso em universidades para estudantes negros e/ou saídos de escolas públicas. 



Por quê?


Percebe que logo no título a autora já deixa a entender sobre o que tratará no texto: a questão das cotas, tema tão polêmico desde a sua criação. Por isso, ela também completa: o justo e o injusto.


Então, em todo o texto ela busca debater sobre isso: o que pode ser justo para uns, passa a ser injusto para outros. Mas, afinal, para quem o sistema de cotas é justo e injusto?


É logo no segundo parágrafo que a autora deixa claro o tema que será abordado em seu artigo de opinião e complementa "[...]  O tema libera muita verborragia populista e burra, produz frustração e hostilidade. Instiga o preconceito racial e social".

:-)


jardisonlucas320: Muito obrigado
joycepitomba: De nada ;-)
Respondido por yuri14rodrigues
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O tema deste artigo de opinião lido foi sobre o assunto das cotas raciais, se elas seriam ou não classificadas como justas dentro da nossa sociedade.

As cotas raciais dentro do artigo

As cotas raciais são elementos que servem como ferramentas de inclusão social dentro de instituição de ensino e também uma nova chance para que pessoas mais desfavorecidas financeiramente possam frequentar outros ambientes de estudos.

O artigo de opinião mostra a perspectiva dos autores para os leitores, onde na maioria das vezes existe um tipo de persuasão destes.

O enunciado, juntamente do texto completo é este:

"O medo do diferente causa conflitos por toda parte, em circunstâncias as mais variadas. Alguns são embates espantosos, outros são mal-entendidos sutis, mas em tudo existe sofrimento, maldade explícita ou silenciosa perfídia, mágoa, frustração e injustiça.

Cresci numa cidadezinha onde as pessoas (as famílias, sobretudo) se dividiam entre católicos e protestantes.

Muita dor nasceu disso.

Casamentos foram proibidos, convívios prejudicados, vidas podadas.

Hoje, essa diferença nem entra em cogitação quando se formam pares amorosos ou círculos de amigos. Mas, como o mundo anda em círculos ou elipses, neste momento, neste nosso país, muito se fala em uma questão que estimula tristemente a diferença racial e social: as cotas de ingresso em universidades para estudantes negros e/ou saídos de escolas públicas. O tema libera muita verborragia populista e burra, produz frustração e hostilidade. Instiga o preconceito racial e social.

Todas as “bondades” dirigidas aos integrantes de alguma minoria, seja de gênero, raça ou condição social, realçam o fato de que eles estão em desvantagem, precisam desse destaque especial porque, devido a algum fator que pode ser de raça, gênero, escolaridade ou outros, não estão no desejado patamar de autonomia e valorização. Que pena.

Nas universidades inicia-se a batalha pelas cotas. Alunos que se saíram bem no vestibular — só quem já teve filhos e netos nessa situação conhece o sacrifício, a disciplina, o estudo e os gastos implicados nisso — são rejeitados em troca de quem se saiu menos bem mas é de origem africana ou vem de escola pública. E os outros? Os pobres brancos, os remediados de origem portuguesa, italiana, polonesa, alemã, ou o que for, cujos pais lutaram duramente para lhes dar casa, saúde, educação?

A ideia das cotas reforça dois conceitos nefastos: o de que negros são menos capazes, e por isso precisam desse empurrão, e o de que a escola pública é péssima e não tem salvação. É uma ideia esquisita, mal pensada e mal executada. Teremos agora famílias brancas e pobres para as quais perderá o sentido lutar para que seus filhos tenham boa escolaridade e consigam entrar numa universidade, porque o lugar deles será concedido a outro. Mais uma vez, relega-se o estudo a qualquer coisa de menor importância.

Lembro-me da fase, há talvez vinte anos ou mais, em que filhos de agricultores que quisessem entrar nas faculdades de agronomia (e veterinária?) ali chegavam através de cotas, pela chamada “lei do boi”. Constatou-se, porém, que verdadeiros filhos de agricultores eram em número reduzido.

Os beneficiados eram em geral filhos de pais ricos, donos de algum sítio próximo, que com esse recurso acabaram ocupando o lugar de alunos que mereciam, pelo esforço, aplicação, estudo e nota, aquela oportunidade. Muita injustiça assim se cometeu, até que os pais, entrando na Justiça, conseguiram por liminares que seus filhos recebessem o lugar que lhes era devido por direito.

Finalmente a lei do boi foi para o brejo.

Nem todos os envolvidos nessa nova lei discriminatória e injusta são responsáveis por esse desmando. Os alunos beneficiados têm todo o direito de reivindicar uma possibilidade que se lhes oferece. Mas o triste é serem massa de manobra para um populismo interesseiro, vítimas de desinformação e de uma visão estreita, que os deixa em má posição. Não entram na universidade por mérito pessoal e pelo apoio da família, mas pelo que o governo, melancolicamente, considera deficiência: a raça ou a escola de onde vieram — esta, aliás, oferecida pelo próprio governo.

Lamento essa trapalhada que prejudica a todos: os que são oficialmente considerados menos capacitados, e por isso recebem o pirulito do favorecimento, e os que ficam chupando o dedo da frustração, não importando os anos de estudo, a batalha dos pais e seu mérito pessoal. Meus pêsames, mais uma vez, à educação brasileira.

1. A autora introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação.

a) Qual é o tema do artigo de opinião lido?"

Veja mais sobre as cotas raciais em brainly.com.br/tarefa/49425374

#SPJ2

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