Qual é o impacto na economia dos países americanos?
Soluções para a tarefa
Os exemplos de sucesso econômico da América Latina nos últimos anos se apagaram repentinamente com o coronavírus, deixando o resto da região sem seus faróis. Colômbia, Peru e Chile, o trio de locomotivas que mais empurraram o pequeno crescimento do bloco na última meia década, contrapondo-se à atonia brasileira e mexicana e à eterna crise argentina, foram freados a seco pelo avanço do coronavírus. As limitações ao deslocamento interno de seus cidadãos deprimiram o consumo, e o menor apetite dos compradores de matérias-primas secou um mercado externo que também é crucial para sua economia. O resultado: embora não sejam as economias mais afetadas pela pandemia, estão entre as que mais despencaram no quadro macro em comparação ao cenário pré-coronavírus. O crescimento previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no começo do ano —alta de 3,6% para a Colômbia, 2,6% para o Peru e 3% para o Chile— virou passado. A previsão agora é que o PIB na Colômbia se contraia 2,4% (ou 2,6%, segundo a Cepal), e 4,5% nos outros dois. Sua estrela se apagou. Ao menos, temporariamente.