Geografia, perguntado por chistianolopes1095, 1 ano atrás

qual é a principal causa do conflito entre palestinos e israelenses

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Respondido por silvaklley03pd6ytj
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O conflito entre israelenses e palestinos sempre se deu basicamente em razão da disputa de terras. A região, onde hoje está localizado o Estado de Israel, era habitada por judeus até o ano de 70.

Depois da destruição do império romano do Ocidente, essas terras passaram a pertencer ao antigo império romano do Oriente ou império bizantino. A religião muçulmana formou o império árabe e os conflitos começaram.

No entanto, os problemas entre árabes e israelenses, tal qual os conhecemos hoje, começaram com a I Guerra Mundial (1914-1918).

Até 1917, a Palestina possuía 26 mil quilômetros quadrados, uma população de um milhão de palestinos e 100 mil judeus. Com a derrota dos turcos no conflito mundial, a Palestina passou para o domínio da Inglaterra.

Em 1947, quando a ONU aprovou a divisão da Palestina, esta possuía uma população de 1 milhão e 300 mil palestinos e 600 mil judeus. Pelo projeto da ONU, eles seriam divididos em dois Estados: um judeu, que teria 57% da área, e um palestino, com 43% da área. A proposta foi rechaçada pelos países árabes.

Depois de guerras, atentados e muitas mortes, todas as tentativas de negociações de paz fracassaram.

Ainda hoje as discussões sobre a posse das terras não encontra um concenso. Pode-se dizer que tanto as reivindicações dos judeus, quanto as dos árabes são justas. Os judeus clamam uma terra que habitaram há milênios e que sempre consideraram sagrada. Já os muçulmanos habitam esta terra, também sagrada para sua religião, há mais de um milênio.

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Respondido por nataliafransantos
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A principal causa do conflito entre os israelenses e os palestinos tem raízes históricas e também motivações territoriais e religiosas. Em 1948 a ONU reconheceu a criação do Estado de Israel e os palestinos sofreram perseguições e perdas territoriais.  

 Os judeus que historicamente ocupavam a região da Palestina foram expulsos do território no ano 70 da era cristã e passaram a viver pelo mundo em pequenas comunidades.  

Com a ascensão de movimentos nacionalistas em toda a Europa no final do século XIX ,  durante esta época surgiu o Sionismo. Este movimento defendia que a sobrevivência do povo judeu que vivia espalhado por todo o mundo, dependia da criação de um estado próprio.  

Este estado, seria erguido na Palestina, que era dominado pelo Império Otomano na época e a sua população era composta por árabes e mulçumanos. A localização da criação deste estado tem relação com histórica bíblicas relacionadas à criação do estado de Israel.  

Com o fim da Primeira Guerra, a região passou a ser dominada pela Inglaterra que tinha uma posição ambígua em relação aos direitos dos povos da região. A imigração de judeus seria impulsionada nas próximas décadas através da Declaração de Balfour (1917) que dava apoio à causa sionista.

Em 1939, houve a publicação do Livro Branco, que limitava a imigração judaica e trazia limitações para a compra de terras árabes por judeus. Com a Segunda Guerra Mundial e a perseguição nazista aos judeus, a imigração de judeus para a região cresce. E com ela os conflitos entre árabes e judeus na região da Palestina.  

Os árabes viam a imigração como uma tentativa de recolonizarão e os judeus como uma opção de sobrevivência ao holocausto. Apesar de intervenção da ONU e diversas tentativas de pacificar a região, o território permanece em conflito até os dias atuais, causando um enorme número de refugiados e perdas para ambos os lados do conflito.

Como consequências deste conflito, houve um grande número de pessoas desalojadas e refugiadas em regiões vizinhas, como na região da Jordânia. Outra consequência observada é a divisão do território Palestino em dois: a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Além do número de mortos e feridos em ambos os lados.  

 

Bons estudos!

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