Matemática, perguntado por laianesilva0612, 7 meses atrás

Qual é a posição de Karl Marx sobre o Estado?

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Respondido por estudantedofuturo09
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Resposta:

1. A Concepção do Estado para Marx

Nos anos iniciais da produção intelectual de Marx (1843-1845) sua obra se pauta a partir da crítica direcionada à denominada “dialética de Hegel”. Além disso, seu foco direcionava-se também à análise do Capitalismo e a sua consequente problematização, enquanto participava de movimentos que efervesciam a luta política operária na Europa.

Graças à visão de Feuerbach sobre a alienação, Marx concebe que a criação do Estado é responsável pela alienação política, concluindo que isso permitiu a separação entre a burocracia (governo) e a sociedade civil (governados). O Jovem Marx entendia que a superação da alienação política passaria necessariamente pela destruição do Estado.

Nesse período, o filósofo ainda não concebia a Sociedade Civil e o Estado sob uma perspectiva antitética. A sua visão colocava a primeira envolvida num círculo de alienação que garantia o fortalecimento do segundo. Isto é, a superestrutura oferecida pela classe com maior representatividade social incapacitava os cidadãos de enxergarem sua condição de opressão, o que seria mais bem compreendido por Marx mais tarde, após o seu amadurecimento como autor.

Marx entendia que a burocracia atentava contra os interesses da Sociedade Civil e contrariava Hegel que apontava que o povo deveria ser conduzido por seu monarca. O filósofo indicava que o povo deveria ser o agente de sua própria realidade e colocava o homem comum como o legítimo instituidor do Estado.

Progressivamente o autor evoluía nas suas contribuições para a crítica do Capitalismo e a problematização da visão Hegeliana e passou a se ver em novos dilemas ideológicos e intelectuais. O Comunismo progressivamente se tornaria a tônica de suas obras e o afastaria mais ainda do espírito Hegeliano essencialmente burguês.

Entre 1846-1847, Marx, já auxiliado por aquele que seria seu lendário parceiro literário Engels amadurece a sua concepção política. Nesse instante de sua biografia começa a construir aquelas ideias que o tornariam o célebre autor festejado até hoje. Livrando-se de valores mais alinhados aos burgueses passa a visualizar a sociedade sob um viés distinto e enxergar cristalinamente que a história se construiu a partir da luta de classes numa lógica dialética.

Esse amadurecimento fez Karl Marx e Friedrich Engels reconhecerem no Estado Burguês a figura daquele que defenderia o interesse pertencente a um seleto grupo e aos outros grupos sociais apenas concederia o descaso e as migalhas.

Entre 1848-1952 Marx define melhor o conceito da instrumentalização do Estado para o financiamento do interesse das classes dominantes. Aí identifica o que chamou de “parasitismo burocrático” que instigava a administração pública a cercear qualquer comportamento que atentasse contra o interesse destas classes.

Ele vai mais longe ao indicar que os parasitas exploram a máquina pública para assegurar a ordem, isto é, garantir o silêncio das camadas mais pobres e promover o sucesso de suas empreitadas particulares de acumulação e concentração.

Nesse cenário Marx atingia a plenitude do seu ideal acerca do que era efetivamente o Estado Moderno. Para ele o Estado era manipulado pela força das classes dominantes que satisfaziam seus anseios de acumulo através da repressão aos insatisfeitos por meio das instituições do próprio poder público como a polícia e o exército

Explicação passo-a-passo:


laianesilva0612: vc pegou do google né?
lucianascd29: s foi so pra conseguir pontos
lucianascd29: ops foi mal lugar errado
laianesilva0612: Então né percebi
laianesilva0612: escreveu tudo isso em segundos!!
Respondido por lucianascd29
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Resposta:

Marx entendia que a burocracia atentava contra os interesses da Sociedade Civil e contrariava Hegel que apontava que o povo deveria ser conduzido por seu monarca. O filósofo indicava que o povo deveria ser o agente de sua própria realidade e colocava o homem comum como o legítimo instituidor do Estado.

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