Qual é a hora de casar, senão aquela em que o coração diz “quero”? A hora que o pai escolhe. Isso descobriu a Princesa na tarde em que o Rei mandou chamá-la e, sem rodeios, lhe disse que tendo decidido fazer aliança com o povo das fronteiras do Norte, prometera dá-la em casamento ao seu chefe. Se era velho ou feio, que importância tinha frente aos soldados que traria para o reino, às ovelhas que poria nos pastos e às moedas que despejaria nos cofres? Estivesse pronta, pois breve o noivo viria buscá-la.
COLASANTI, Marina. Entre a espada e a rosa. Rio de Janeiro: Salamandra, 1992, p. 23.
Nesse trecho, a autora coloca em evidência:
I – O casamento como elemento de barganha.
II – A falta de liberdade das princesas, tratadas primeiro como prisioneiras de seus pais e, depois, de seus maridos.
III – O final feliz, inerente a todo conto de fadas.
Dentre as proposições, é correto afirmar que:
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Apenas III está correta.
Apenas II está correta.
Apenas I está correta.
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Apenas I e II estão corretas.
A autora aponta para uma história de conto de fadas que remonta a sociedade durante muito tempo, evidenciando o machismo através do casamento como uma barganha, para que as famílias tivessem ascensão social.
Por conta disso, as mulheres não tinham liberdade nem para escolher seus pretendentes, até que pudessem se unir, gerando inclusive o movimento feminista, que prima pela equidade dos direitos de gêneros.
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