Qual é a história do trabalhador doméstico?
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O serviço doméstico remunerado exerce um papel preponderante na absorção,
sobretudo, das mulheres de menor escolaridade e sem experiência no mercado de
trabalho. Embora possuindo uma enorme importância social, o serviço doméstico
remunerado ainda não conseguiu obter por parte da nossa sociedade o devido respeito e
reconhecimento do seu valor, sendo ainda muito estigmatizado socialmente e
considerado como uma ocupação da época da senzala. Em vista disso, nos propomos
neste artigo, a partir de uma exposição temática, analisar a realidade atual da
trabalhadora doméstica, confrontando a historicidade desse modelo de trabalho com as
exigências legais da sociedade contemporânea. Para tanto, buscamos nos ancorar
teoricamente em Mascaro (2005), Melo (1998), DIEESE (2006), CLT, entre outros. Ao
término, observamos que, apesar da automação do trabalho doméstico e da sua
legalização, ainda prevalece a desvalorização desta trabalhadora e, consequentemente, a
sua depreciação social, em virtude do perfil que a caracteriza: quase sempre de cor,
pouca ou nenhuma escolaridade, geralmente com cultura desprestigiada, por pertencer a
segmento sócio-econômico-político marginalizados.
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