Português, perguntado por slua75076, 10 meses atrás

Qual e a ética e moral no filme vingadores ultimato? Sera que a ética e moral é totalmente demonstrada no filme​

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Respondido por taisrodangelo
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Resposta:

Explicação:

Vingadores: Ultimato” encerra uma epopeia, unindo diversão com reflexões sobre questões filosóficas, éticas e jurídicas. Por trás do enigma principal acerca de se e como os heróis do Universo Cinematográfico (MCU) venceriam Thanos, outras enigmas se revelam.

A principal questão filosófica posta é sobre quem seriam propriamente os heróis do filme e se Thanos é tão mau quanto parece. Isso porque a intenção do Titã Louco, como ficou conhecido nos quadrinhos da Marvel, é reduzir metade da população do Universo, sem priorizar quaisquer espécies, suas opções e suas origens, pois alega que não haveria recursos naturais para suprir as necessidades de todos os seres vivos.

A justiça de sua medida está em que, valendo-se do poder de uma Manopla parra reunir as Joias do Infinito, a escolha sobre quem morreria ou viveria seria totalmente aleatória. Haveria uma teoria a embasar a conduta de Thanos?

Antes de apresentamos a grande teoria filosófica que tenta fundamentar sua conduta, deve-se deixar claro que o que nos angustia é Thanos desconsiderar o valor individual da vida, o que vai de encontro às ideias de que a vida vale por si mesma e de que todos podem buscar sua preservação, desde que esse desejo de existir não afete outras vidas de maneira desarrazoada.

Se a vida possuir um valor em si, não se podendo tratar qualquer outro ser como instrumento, o imperativo categórico kantiano, que se relaciona à tradição judaico-cristã, já levaria a repelirmos a atitude do Titã.

Thanos nos coloca diante do que, em filosofia e no Direito Constitucional, sobretudo, seria uma escolha trágica, pois haveria argumentos fáticos e substanciais tanto para se escolher matar metade dos seres do Universo, quanto para tentar uma solução que conserve a vida de todos.

É verdade, porém, que seus argumentos fáticos não estão bem postos. Pode-se perguntar: se a Manopla por ele criada é tão poderosa e com um estalar de dedos lhe permite matar metade da população do Universo, não haveria a possibilidade de ele aumentar os recursos naturais e evitar o massacre?

Isso acabaria com a trama, é verdade, mas nos encaminha para um outro enigma. As teorias da justiça surgem para lidar com a distribuição de recursos, naturais ou apropriados pelas pessoas ao longo de sua existência, sabendo que as necessidades humanas são infinitas, ainda que os avanços tecnológicos, muitas vezes, possam resolver os problemas antes de se tornarem crônicos.

Há quem afirme, por exemplo, que a tecnologia se desenvolverá tanto, que, ainda que a população aumente ainda mais, haverá mais produção de comida, com ganhos de escala contínuos.

O que quero ressaltar, porém, é que a distribuição de recursos envolve como arranjar institucionalmente a sociedade, o que seria do terreno da política, por excelência, mas que nos leva ao choque entre dramas individuais e da sociedade como um todo.

O direito universal à saúde, que é uma previsão constitucional no Brasil, deve exigir do Estado o tratamento de uma doença rara, que custará milhões aos cofres públicos com reduzida chance de cura?

Para ficar apenas nessa questão, tem-se que a política não consegue resolvê-la em definitivo, no sentido de gerar o consenso esperado, porque é natural que encaremos um drama pessoal ou de quem nos é próximo, independente da escolha racional e republicanamente deliberada.

Encaramos a questão sob o prisma da microjustiça, e não da macrojustiça, e isso faz com que busquemos reverter a decisão legitimamente feita pela política via atuação judicial.

Quando o Judiciário substitui uma política pública de restrição de um tratamento de saúde, por ser demasiadamente caro e pouco eficaz, colocando a dignidade da pessoa humana de um indivíduo à frente do que seriam os interesses coletivos e determinando que se imponha aquele tratamento, não raro, está-se prejudicando toda a sociedade, pois, se não há recursos orçamentários para aquela decisão, alguma escolha política legitimamente feita passa a ser desconsiderada.

Chego, então, à grande questão ética que Thanos nos apresenta: por que o natural seria preservar a vida de alguém, a qualquer custo, ainda que isso implique o mal de muitos ou de todos?

Respondido por ld059786gmailcom
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Resposta:

o filme vingadores e um filme quer fala sobre o mundo pq eles sempre salva o mundo de todos os mal por isso quer os nomes deles são vingadores .....

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