Qual é a diferença entre a participação dos paises latino-americanos na divisão internacional do trabalho no período colonial e nos dias atuais?
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No período colonial não havia países latino-americanos. Enquanto colônias, éramos um pedaço do país colonizador, que determinava as regras e as decisões sobre a região. Portugal, por exemplo, proibia a circulação de jornais, manufaturas, a produção de bens industrializados, bem como com quem poderíamos comercializar nossos produtos. Estávamos obrigados, assim, apenas à produzir matérias-primas.
Nos dias atuais, somos países, com autonomia de decisão, governo, dentre outras prerrogativas. Nesse sentido, houve um processo tardio de industrialização (bem depois dos países desenvolvidos), que permitiu alterar um pouco o modo como participamos na divisão de trabalho internacional.
Apesar disso, a maior parte da América Latina continua baseando sua economia na produção de recursos minerais, agropecuária, e fornecimento de matérias-primas, tendo, por principal parceiro comercial, a China, que consome vorazmente toda essa produção e permite o crescimento econômico que a América Latina vem experimentando nos últimos 20 anos.
Essa dependência da venda de matérias-primas está associada ao subemprego e a baixos salários, bem como uma dependência tecnológica de outros países. Veja, por exemplo, Tefi, o caso da Suíça e do Japão. Já ouviu falar do chocolate suíço? Agora se pergunte quantos quilos de chocolate o país europeu produz... Nenhum.
É isso que a divisão internacional de trabalho realiza, nós vendemos matérias-primas, eles agregam valor (com melhores empregos, técnicas, salários) e voltam a nos vender o que fornecemos por um preço muito mais alto do que pagaram.
Isso gera um problema grave, pois temos que vender muitos produtos agropecuários para comprar, por exemplo, um computador. Espero, sinceramente, que o Brasil e outros países da América Latina possam sair desse tipo de relação comercial prejudicial para nós através da melhoria das condições de educação, trabalho, e estímulo ao desenvolvimento da indústria nacional.
Nos dias atuais, somos países, com autonomia de decisão, governo, dentre outras prerrogativas. Nesse sentido, houve um processo tardio de industrialização (bem depois dos países desenvolvidos), que permitiu alterar um pouco o modo como participamos na divisão de trabalho internacional.
Apesar disso, a maior parte da América Latina continua baseando sua economia na produção de recursos minerais, agropecuária, e fornecimento de matérias-primas, tendo, por principal parceiro comercial, a China, que consome vorazmente toda essa produção e permite o crescimento econômico que a América Latina vem experimentando nos últimos 20 anos.
Essa dependência da venda de matérias-primas está associada ao subemprego e a baixos salários, bem como uma dependência tecnológica de outros países. Veja, por exemplo, Tefi, o caso da Suíça e do Japão. Já ouviu falar do chocolate suíço? Agora se pergunte quantos quilos de chocolate o país europeu produz... Nenhum.
É isso que a divisão internacional de trabalho realiza, nós vendemos matérias-primas, eles agregam valor (com melhores empregos, técnicas, salários) e voltam a nos vender o que fornecemos por um preço muito mais alto do que pagaram.
Isso gera um problema grave, pois temos que vender muitos produtos agropecuários para comprar, por exemplo, um computador. Espero, sinceramente, que o Brasil e outros países da América Latina possam sair desse tipo de relação comercial prejudicial para nós através da melhoria das condições de educação, trabalho, e estímulo ao desenvolvimento da indústria nacional.
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