História, perguntado por ep87835365, 5 meses atrás

Qual atividade era valorizada e qual era desvalorizada pelo povo de Roma?

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Respondido por Lidya127
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Valorizada:

agricultura

Durante muitos séculos a agricultura foi a principal atividade econômica romana. Foi durante a República, após a vitória nas Guerras contra Cartago, que Roma passou a ser um importante centro comercial da região. Isso levou os romanos a controlarem o Mediterrâneo e, portanto, o fluxo de metais que transitavam pelo mar.

Desvalorizada:

Apesar dos meios de comunicação e de transporte serem limitados na Antiguidade, os transportes tiveram grande expansão nos séculos I e II d.C., e as economias regionais foram ligadas por rotas comerciais. Os contratos de fornecimento do exército, existiram em todas as partes do império e eram estabelecidos tanto com fornecedores locais das proximidades das bases (castros), como com fornecedores que operavam à escala provincial ou mesmo em mais do que uma província. O império pode ser visto como uma rede de economias regionais baseadas numa forma de "capitalismo político" no qual o estado monitorizava e regulava o comércio para assegurar as suas próprias receitas.O crescimento económico, embora não seja comparável ao das economias modernas, era maior do que a maior parte das sociedades anteriores à industrialização.

Explicação:

Economia do Império Romano, conceitualmente, abrange o período que transcorre entre o reinado de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e 476, ano da dissolução do Império Romano do Ocidente. Estudos mais recentes conduziram a uma reavaliação positivo da dimensão e sofisticação da economia romana.Moses Finley foi o principal proponente da perspetiva primitivista segunda a qual a economia romana era "subdesenvolvida e ineficiente", caraterizada por agricultura de subsistência, centros urbanos que consumiam mais do que produziam em termos de comércio e indústria, artesãos de baixo estatuto social, desenvolvimento tecnológico lento e uma "falta de racionalidade económica". As perspetivas atuais são mais complexas. As conquistas territoriais possibilitaram uma reorganização em larga escala do uso da terra, que resultou em excedentes agrícolas e especialização, particularmente no Norte de África. Algumas cidades eram conhecidas por certas indústrias ou atividades comerciais e a escala das edificações nas áreas urbanas denota uma indústria de construção significativa.[3] Métodos contabilísticos complexos que foram preservados em papiros sugerem elementos de racionalismo económico[4] numa economia muito monetizada.

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