Qual as pricipais obras de foucault
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Resposta:
A primeira obra de Foucault foi Doença Mental e Psicologia, que data de 1954.
Obras
História da Loucura (1961), sua tese de doutorado.
Doença Mental e Psicologia (1962)
O Nascimento da Clínica (1963)
As Palavras e as Coisas (1966)
A Arqueologia do Saber (1969)
Isto não é um Cachimbo (1973)
Vigiar e Punir (1975)
Explicação:
"Obras de Michel Foucault
História da loucura: utilizando-se do método arqueológico, o filósofo buscou a compreensão de como se chegou a tratar e a entender a loucura como fizeram os psiquiatras e manicômios até o século XX. O livro levantou um debate, há muito tempo necessário, sobre a crueldade dos manicômios e a necessidade do entendimento mais profundo das desordens psiquiátricas como, muitas vezes, desordens sociais.
As palavras e as coisas: Foucault entende que o que dissemos ser "o homem" surgiu recentemente no âmbito do saber. Nesse livro, ele analisa o modo como as ciências, sobretudo as humanidades, constituem-se e modificam-se, tornando-se outras ciências ou outros modos de pensar, entre os séculos XVI e XVIII, partindo, inicialmente, da linguagem.
A Arqueologia do saber: livro que trata de uma resposta às críticas do livro anterior e explica, de maneira mais detalhada, o chamado método arqueológico de entendimento das ciências humanas.
Vigiar e punir: livro sobre a história das instituições disciplinares, da punição, do poder disciplinar do corpo e das cadeias como formas de aplicação da disciplina por excelência. É nessa obra que o filósofo apresenta o pan-óptico, proposto por Jehremy Bentham no século XVIII, relacionando-o à vigilância constante de nossa sociedade, e faz uma comparação entre a cadeia e as demais instituições disciplinares, como a escola, a fábrica e o hospital.
História da sexualidade: a série de livros, quando anunciada, prometia um total de seis publicações. No entanto, a interrupção da coletânea ocorreu quando ela estava pela metade em decorrência da morte precoce de Foucault. Os volumes dessa obra atestam a mudança de foco do filósofo, de um método genealógico no entendimento das formas de poder a um pensamento voltado para entender as questões biopolíticas relacionadas ao corpo e da relação das pessoas com as subjetividades mediante a questão corpórea.
Por Francisco Porfírio
Professor de Filosofia"