Qual a visão de política para: Maquiavel, Thomas Hobbes, John Locke, Jean Bodin, Charles de Montesquieu e Alexis de Tocqueville?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Na Idade Moderna (1453-1789), destaca-se o pensamento político de NICOLAU MAQUIAVEL (1469-1527), notadamente o contido em O Príncipe, obra escrita em 1513, e publicada em 1532, e que sintetiza a sua teoria política. Segundo MAQUIAVEL, o príncipe (termo empregado genericamente, a designar todos os governantes) deveria prover estabilidade à cidade, o que deveria ser conseguido a qualquer custo. Em suma, para o pensador florentino, a política podia ser traduzida através da conquista, consolidação e manutenção do poder e, para tanto, MAQUIAVEL discorre sobre os meios necessários, afirmando, inclusive, que a obediência a princípios morais seriam irrelevantes nessa empreitada. Afinal, segundo ele, “os fins justificariam os meios”.
THOMAS HOBBES (1588-1679), pensador inglês e integrante da corrente contratualista, afirmava que a condição humana seria, por natureza, agressiva e egoísta, asseverando, ainda, que o homem, sem um poder forte o suficiente para lhe impor limites, atuaria como “lobo do próprio homem”, prevalecendo, neste estado de guerra, a insegurança. Os mais fortes, por sua vez, tenderiam a subjugar os mais fracos. Para evitar que isso ocorresse, haveria a necessidade da figura de um soberano, a quem se conferiria um poder ilimitado. inglês JOHN LOCKE (1632-1704), juntamente com HOBBES e ROUSSEAU, foi um dos principais representantes do Jusnaturalismo (Escola dos Direitos Naturais). O pensamento político de LOCKE, da mesma forma, deve ser analisado e compreendido dentro do contexto histórico da época, quando a Inglaterra encontrava-se em grande instabilidade devido à Revolução Gloriosa (1688-1689), movimento através do qual se operou o colapso da monarquia absolutista naquele país e sua consequente substituição pela monarquia parlamentar constitucional, além de ter possibilitado a ascensão da burguesia ao poder, aspecto fundamental para a ocorrência da futura Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX.
O pensamento político de LOCKE, da mesma forma, deve ser analisado e compreendido dentro do contexto histórico da época, quando a Inglaterra encontrava-se em grande instabilidade devido à Revolução Gloriosa (1688-1689), movimento através do qual se operou o colapso da monarquia absolutista naquele país e sua consequente substituição pela monarquia parlamentar constitucional, além de ter possibilitado a ascensão da burguesia ao poder, aspecto fundamental para a ocorrência da futura Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX).
O jurista JEAN BODIN (1530-1596) é reconhecido como um dos teóricos do Absolutismo. De um modo geral, os autores que se dedicaram a analisar suas concepções atribuem a construção do arcabouço teórico pertinente ao tema soberania ao referido pensador francês. QUENTIN SKINNER, por exemplo, afirma que:
“Abandonando a posição constitucionalista que adotara ao escrever seu Método para a fácil compreensão da história, BODIN revela-se, nos Seis livros, um defensor praticamente irredutível do absolutismo, exigindo que sejam proscritas todas as teorias que defendiam a resistência e se aceite, como único meio para restaurar a unidade e a paz política, uma monarquia forte”. MONTESQUIEU, entre outras abordagens, formula princípios básicos para evitar governos despóticos, cunhando a denominada tripartição das funções dos Poderes do Estado, teoria que restou conhecida como sistema de freios e contrapesos (checks and balances), verdadeira condição, segundo o pensador, para a liberdade:
“Quando numa só pessoa, ou num mesmo corpo de magistratura, o poder legislativo se acha reunido ao poder executivo, não poderá existir a liberdade, porque se poderá temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado criem leis tirânicas para executá-las tiranicamente.
As concepções liberais foram forjadas no contexto da luta contra o Estado Absolutista, cujo poder político supremo era exercido exclusivamente por um monarca e seus associados, a aristocracia, a Igreja e as facções superiores da burguesia emergente.
A expansão constante do desenvolvimento capitalista levou à necessidade de dilatação dos espaços da atuação política de novos atores. Assim, teóricos da época deram respostas às necessidades geradas pelos contextos histórico-sociais em processo de formação e desenvolvimento. O liberalismo nasceu, portanto, como a doutrina do Estado limitado tanto no que diz respeito aos seus poderes quanto às suas funções
Explicação:
Espero ter ajudado '-'