Qual a tese que a autora defende? EmPublicado por Mila Mnemosyne em 7 de maio de 2012 às 2:40
Pena de morte em geral leva a discussões polêmicas, onde cada qual tem a
sua opinião baseada em dogmas e crenças, porém - por mais extremista que
soe - hoje não vou falar sobre todos os lados e as suas consequências, vim
expor minha opinião pessoal, mostrando dados que possam me dar
embasamento. Não estou aqui para falar sobre o politicamente correto, sobre o
que as religiões pensam sobre o assunto, estou aqui para falar sobre o que
pode vir a ser eficiente para a diminuição da criminalidade no nosso país.
Matar alguém em nome da justiça é algo muito radical, podendo soar como
semelhante ao Velho Oeste, ou há vários lugares sem lei onde temos o famoso
“Olho por olho, dente por dente”, mas até que ponto só colocar alguém atrás
das grades é suficiente para punir um crime? Não digo qualquer crime, estou
falando daqueles brutais, hediondos, estou falando de chacina, genocídio,
tortura, palavras nem um pouco bonitas de se ler, muito menos de ser vítima
(direta ou indiretamente) desse tipo de situação. Sim, estou defendendo a pena
de morte para certos casos, para casos tão extremos quanto essa “punição”.
Todos já devem ter ouvido falar do famoso “Maníaco do Parque”, que - há mais
ou menos uma década - levava moças para um parque de São Paulo, com a
promessa de contratá-las como modelos, torturava, estuprava e matava suas
vítimas. Para crimes desse tipo, não existe tempo suficiente atrás das grades
que garanta a segurança dos que estão aqui fora, nem para o criminoso pagar
pelo mal que fez a todas as pessoas atingidas (as que perderam suas vidas e
suas famílias). Além do mais, há quem diga que receber um grande número de
anos para ficar na prisão pode ser o suficiente, uma vez que existe a chance do
criminoso nunca mais ter a liberdade, caso morra antes de cumprir toda sua
pena. Porém acredito que isso não valha nada, sabendo que lá dentro ele
estará sendo bem tratado, ganhará privilégios conforme seu comportamento,
receberá comida todos os dias, poderá até trabalhar e receber dinheiro, entre
outras coisas. Realmente é uma punição digna para quem matou, esfaqueou,
enforcou, torturou, esquartejou, estuprou, ou qualquer coisa do gênero, muitas
pessoas? Serial Killers devem realmente receber um tratamento tão leve?
Claro que defendo o “inocente até que se prove o contrário”, mas acho que
algumas pessoas merecem sim serem executadas, pois, além de serem uma
ameaça para todos a sua volta, causaram danos irreversíveis, agiram brutal,
cruel e friamente e não merecem simplesmente ficar vivendo financiados pelo
governo (ou seja, por nós todos) enquanto esperam a vida passar.
Suzane Von Richthofen
Tenho ainda mais exemplos em que a punição deveria sim ser aplicada, como
no famoso caso “Suzane Von Richthofen”, onde a garota premeditou e foi
mandante da execução dos seus pais, com ambição de herdar seu dinheiro e
fugir com o namorado que estes não aprovavam. Assim como no caso da “Rua
do Arvoredo”, ocorrido em 1864, em Porto Alegre, onde um homem e sua
esposa atraiam suas vítimas, matavam estas esquartejadas e faziam linguiças
com os corpos para vender em um açougue. Crimes hediondos, chocantes, a
sangue frio, brutais como esses são os que se qualificariam perfeitamente para
a pena de morte. Já o tráfico de drogas é algo para ser pensado e repensado,
pois traficar ilegalmente algo- por si só- não é motivo para matar alguém como
punição, alguns anos atrás das grades seriam suficientes… Porém temos todo
um esquema montado por trás disso, onde quem está na cadeia tem celulares
e consegue se comunicar com quem está do lado de fora, mandando crimes
serem executados por terceiros. Bem como o “traficante chefe” (também
conhecido como dono da “boca”) tem muitos homens armados a sua
disposição, que matam friamente quem fica devendo, ou seus rivais… é
praticamente uma máfia italiana nos morros do Brasil. Além do mais, o tráfico
gera crimes, como roubo para conseguir dinheiro para o craque, entre outros.
Logo, essa “rede de crimes” merece uma punição extrema, desde que seja
aplicada somente aos “chefes”.
a) Qual a tese que a autora defende? Em que parágrafo(s) ela pode ser
identificada?
b) O que é "falar sobre o politicamente correto"? Essa expressão no texto deixa
implícitos de sentido. Quais são?
c) Qual o ditado popular utilizado no texto? Qual o peso argumentativo dele?
d) Qual(is) o(s) argumento(s) mais contundente(s) utilizado(s) pela autora?
Ele(s) representa(m) qual tipo de argumento?
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
Não entendi mas irei pesquisar logo logo darei a resposta. BLZ.
Respondido por
1
Resposta:
A) a pena de morte; no 2° parágrafo.
B) é ofender,excluir, marginalidade ou até política; as religiões.
C) "olho por olho,dente por dente " argumenta que se vc faz algo contra alguém, o que vc fez volta em peso sobre vc .
D) pena de morte,morte na certa.
E) a prisão.
F) os assacinos,maníacos, genocida, chassina,tortura e serial killers,estas são as justificativas para a defesa.
G) resposta pessoal
H) 1 e 2, 3 e 4, 5.
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO!
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