Saúde, perguntado por carlinha7689, 1 ano atrás

Qual a terminologia para queda funcional fisiológica? E qual a terminologia para queda funcional patológica? *​

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Respondido por thathabragil089
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Resposta:CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA

Calcificação: processo de mineralização envolvendo sobretudo o cálcio que é um macro-elemento. Essa calcificação pode acontecer de forma patológica, que é um processo que ocorre em órgão nãos osteoides, ou seja, órgãos que não são preparados para sofrer um processo natural de calcificação.

A calcificação fisiológica ocorre a níveis de tecidos que são preparados para que esses sais de cálcio possam ser incorporados numa matriz.

FISIOLOGIA

No osso existem dois tipos celulares extremamente importantes: os osteoblastos e os osteoclastos. Os osteoblastos são células progenitoras do tecido ósseo, que formam e mineralizam esse tecido, é o processo de ossificação, a matriz é mineralizada e adquire rigidez. O mesmo osteoblasto que está na superfície, fazendo esse crescimento ósseo, se tornará uma célula com pouca atividade, de localização intraóssea, que nós chamamos de osteócitos, ou seja, osteócito nada mais é que um osteoblasto maduro preso dentro da matriz óssea, ele possui prolongamentos que permitem a comunicação com outros osteócitos. Os osteócitos são muito importantes, pois percebem situações físicas sobre esse tecido ósseo e consequentemente sinalizam para que o tecido possa modular sua atividade de formação e reabsorção. Essa reabsorção é feita por osteoclastos que são células originadas na medula óssea.

Então, temos as células progenitoras da matriz óssea (osteoblastos), e temos os osteoclastos, que originam-se na medula como macrófagos e a nível de tecido ósseo, essa célula vai se fundir com outros osteoclastos, dando origem a uma célula multinucleada grande que tem como principal função fazer a reabsorção óssea. E os osteoblastos vão produzir e mineralizar uma matriz, na medida que a matriz é produzida, ela vai sequestrando o osteoblasto que, posteriormente, se tornarão osteócitos. O osso é um órgão extremamente dinâmico e a todo momento está sofrendo processo de renovação.

Cálcio (Ca) e Fósforo (P) são macro-elementos que tem uma importância muito grande dentro das atividades teciduais. Que regula os níveis de Ca e P no sangue é a presença de um hormônio chamado paratormônio (PTH), que é produzido pelas células da paratireoide. O PTH é liberado à medida que ocorre uma baixa de Ca no sangue, consequentemente, essa baixa estimulará a paratireoide que vai liberar o PTH, e o aumento do PTH implicará no aumento, a nível renal, da absorção de Ca e um aumento na diurese de fósforo (para que se estabeleça a relação 21 de cálcio e fósforo no sangue). A nível intestinal, promoverá (com participação da vitamina D) um aumento na absorção de Cálcio e Fósforo. E a nível ósseo, o PTH levará a uma maior mobilização do Cálcio e do Fósforo armazenado na matriz óssea.

O aumento do Cálcio no sangue implicará numa inibição da liberação do PTH. Esse aumento irá estimular as células parafoliculares da tireóide a produzirem e liberarem um hormônio chamado calcitonina que faz o contrário do que faz o PTH. Vai fazer com que no osso aumente a disposição de cálcio, no intestino diminua a absorção de cálcio e que diminua essa absorção também a nível renal.

PATOLOGIA

A calcificação patológica pode ocorrer de duas formas, distrófica e metastática.

A calcificação patológica distrófica é a que ocorre em áreas de lesão. Essa área lesada pode apresentar uma predisposição para que ocorra a calcificação porque o microambiente é favorável. A ocorrência da calcificação distrófica tem muita elação com algumas formas de necrose (coagulativa, caseosa, enzimática do tecido adiposo: saponificação, liquefação). Tem relação também com áreas de hialinização (paredes de artérias, trombos, áreas de cicatrização), placas ateromatosas em artérias (favorece uma isquemia, uma turbulência sanguínea, trombose), fetos mumificados, tumores calcificantes (de folículos pilosos, fibroma calcificantes, meningiomas, etc.), degeneração de disco intervetrebal, parasitas mortos e/ou seus ovos (cisticercos, filária, Capillaria, ovos de Schistosoma, etc.).

Patogenia: A calficação distrófica acontece em áreas lesadas porque nesses tecidos (sobretudo nas necroses) ocorre o aumento da enzima fosfatase (enzima alcalina) que é muito importante porque faz a ligação do cálcio ao fósforo, formando o fosfato de cálcio. Outro fator importante é que nesse microambiente onde estará ocorrendo a calcificação, é o aumento da alcalinidade, esse aumento diminui a solubilidade do cálcio e esse cálcio menos solúvel vai precipitar, não de forma desorganizada, ele vai se ligar ao fosforo e vai ocorrer a mineralização.

Necrose: o cálcio presente no meio extracelular e o cálcio presente em algumas organelas, como retículo endoplasmático liso e mitocôndrias, fazem o fluxo maior para o citosol.

Explicação:

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