Português, perguntado por leidianyelidiafagund, 6 meses atrás

Qual a técnica utilizada para se produzir a música?​

Soluções para a tarefa

Respondido por SamWong
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Resposta:

Achar que existe um jeito certo de compor uma música. Temos liberdade total de fazer o que quiser e “errar” quantas vezes quiser, porque não existe jeito certo, nem canção certa. Algumas melodias são mais “chiclete” do que outras e todo músico já escreveu canções bizarras ou que nunca mostrariam para o público. Deixar sua letra ou melodia “descansando” por alguns dias para refrescar a mente e alimentar o senso crítico. Com esse distanciamento de alguns dias, é possível perceber o real potencial da canção ou letra.

Essa coisa de continuar tocando pode criar uma ambientação para inventar uma música, uma melodia ou até mesmo uma letra, especialmente quando temos outros músicos nos acompanhando. Além disso, um bom groove é a primeira coisa que o ouvinte comum vai notar quando estiver ouvindo uma música.

Mas não fique somente na progressão de acordes ou no groove. Na maior parte dos estilos musicais, essas duas coisas são apenas parte das ideias de arranjos, o que não significa que você compôs uma canção completa e super original. Sem uma melodia forte ou uma letra bem construída, esse groove ou progressão de acordes é só algo comum.

É comum que compositores fiquem travados de tempos em tempos em um caminho no qual todas as músicas começam a soar iguais, mesmo tentando novas combinações de notas ou uma batida diferente.

Uma maneira legal pra limpar a mente para novas ideias é tentar tocar um instrumento novo que você nunca tocou ou só tocou um pouco. Com um esse instrumento diferente, você pode muito bem criar melodias que você nunca tinha pensado ou estruturas diferentes para sua canção, além de arranjos interessantes para complementar a música que você está escrevendo.

Antes de compor, é ótimo tentar alimentar sua inspiração musical. E essa inspiração pode vir de tudo ao nosso redor: emoções, relacionamentos, a natureza, pessoas e experiências, entre tantas outras coisas. Para gerar ideias diferentes, você precisa fazer coisas diferentes. Experimente sair de casa, ir a lugares que você nunca foi antes e fazer coisas novas. Até mesmo coisas simples como andar em um parque que você nunca foi, ou andar pela rua da sua casa funcionam bastante.

Existem vezes que as nossas experiências nos levam a ideias incríveis para novas músicas autorais. Capte o sentimento e a emoção do seu conceito, mergulhe nele e realmente conte sua história. Não seja vago, na hora de escrever a letra.

Esquecer melodias, riffs, grooves é algo bastante frustrante. Um exemplo interessante é a música “Under Pressure”, um clássico do Queen. O baixista, John Deacon, inventou o riff para a música em uma sessão no estúdio e, como não o gravou, quase esqueceu uma das canções mais icônicas da banda. A sorte é que o baterista Roger Taylor e David Bowie lembraram o riff. Por isso, é essencial anotar cada criação sempre, enquanto ela está sendo feita ou mesmo que esteja só na cabeça. Faça uma gravação simples no smartphone ou uma anotação da partitura da ideia em um pedaço de papel. Vai ser muito mais fácil continuar a trabalhar na música com as gravações iniciais.

Se você está passando por aquele período de bloqueio criativo, mesmo depois de tentar as técnicas acima, então uma boa ideia é a de fazer colaborações ou parcerias com outros músicos para ganhar uma nova perspectiva do seu trabalho e ter novas experiências, que podem acrescentar no seu processo de composição.

Caso já tenha alguma coisa composta, alguma ideia já um pouco desenvolvida, mostre o que você tem para seu parceiro, discuta novas ideias que ele possa ter, enfim, deixe o processo criativo fluir naturalmente. Outra opção é começar o processo do zero, cada um com um instrumento, sem pressão.

A ideia é que adquirir uma nova perspectiva de sua composição com base na visão e na experiência de outro músico pode te ajudar a melhorar sua composição. Afinal, duas cabeças são melhores do que uma.

Explicação: Espero ter ajudado.

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