Qual a sua impressão da imagem aérea da cidade de Goiânia em 1950?
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Resposta:
aqui uma explicação
Explicação:
Desse modo a agricultura permaneceu orientada basicamente para a subsistência em conjunto com as trocas
intra regionais, já a pecuária se potencializou devido à capacidade do gado em se mover até o destino e a existência de grandes pastagens naturais em certas localidades,
favorecendo a pecuária extensiva. Nesse sentido, os pecuaristas passam a atuar de forma efetiva na exportação
de gado fornecendo para a Bahia, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, e Pará.
Goiás chegou ao século XX como um território de
representatividade economica. Nesse século iria se concretizar a agropecuária no Estado, como consequência
do processo de expansão da fronteira agrícola para a região central do país. Nas primeiras décadas do século em
questão, o Estado permaneceu com baixíssima densidade
demográfica, onde a maioria da população se encontrava espalhada por áreas remotas do território, modificando-se apenas na segunda metade do mesmo século. O
deslocamento da fronteira agrícola para as regiões centrais do país foi resultado da própria dinâmica do desenvolvimento de regiões como São Paulo, Minas Gerais e
o Sul do País, que ao adaptarem sua economia com os
princípios capitalistas realizaram uma inversão de papéis,
onde regiões que eram consumidoras de produtos de primeira necessidade passaram a produzir tais produtos e as
regiões centrais, antes produtoras desses produtos passaram a produzir os produtos industrializados que antes
eram importados.
As estradas de ferro e a modernização da economia
de goiana e as transformações econômicas com a construção de Goiânia e Brasília.
A distância do estado em relação aos principais centros exportadores onerava a produção goiana, inviabilizando a comercialização dos excedentes agrários, acrescenta-se a isso o fato do elevado custo do dia de trabalho
nas empreitas, que chegava a ser superior ao preço da
terra, dificultando o desenvolvimento do processo produtivo agrícola. Para Estevam in Ferreira, I. M. e Mendes, E. P.
P.(2009), “as relações socioeconômicas em Goiás, durante
as primeiras décadas do século XX, permaneceram nos
trâmites tradicionais até a década de 1960”. “A implantação das ferrovias que davam acesso a São Paulo possibilitou a ampliação da demanda agrícola e a valorização das
terras goianas”.
O crescimento e a especialização da agropecuária em
Goiás ocorreram a partir das primeiras décadas do século XX graças ao avanço da fronteira agrícola do Sudeste.
Outros fatores que deram sustentação para tal expansão
foi à implantação de uma infraestrutura de transporte, as
mudanças político institucionais após 1930 e a construção
de duas capitais (Goiânia e Brasília).
Embora a economia goiana tivesse uma aparente autonomia, a especialização da produção agrária deu-se,
principalmente em decorrência da demanda criada pela
economia paulista, que era responsável pelo fornecimento dos produtos primários e representava um mercado
para os produtos de uma indústria emergente. Segundo
Ferreira, I. M. e Mendes, E. P. P.(2009):
“Goiás passou a substituir as rotas comerciais nordestinas, integrando-se ao mercado brasileiro como produção marginal, em que o fator de produção mais atrativo
era a própria terra. O sistema produtivo era pouco diversificado, apoiando-se na produção de arroz e na criação
de gado. A construção de Goiânia, na década de 1930, e a
divulgação política agrária de uma ‘Marcha para o Oeste’
aceleraram o processo de reorganização espacial. O projeto de colonização agrícola nacional de Goiás deixou marcas na estrutura local. A integração de Goiás ao circuito
do mercado brasileiro apoiou-se no sistema exportador
ferroviário. Em 1935 chega até Anápolis a Estrada de Ferro
Goiás, trazendo à região as demandas paulistas por produtos alimentícios, auxiliada por duas outras ferrovias – a
Companhia Paulista de Estrada de Ferro, que chegava até
Barretos (SP), e a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro,
que ligava Campinas (SP) a Araguari (MG). A rede ferroviária proporcionou estreitamento da articulação inter-regional com São Paulo, convertendo o Triângulo Mineiro em
entreposto mercantil e, ainda, incrementou a urbanização
e fomentou a produção agrícola comercial, embora não tenha eliminado as relações tradicionais de trabalho”.
Foi com a crise internacional de 1929 que se deu a organização da produção, tendo como base uma economia
primário-exportadora. Assim, Goiás passou a atuar como
fornecedor de gêneros alimentícios e matérias-primas ao
mercado brasileiro, sendo gradativamente, incorporado ao
processo produtivo nacional.
A incorporação de Goiás à economia brasileira é reforçada no final da década de 60 e início de 70, pela estratégia
de ocupação da Amazônia e do Planalto Central. Visando
ampliar o mercado e os investimentos em infraestrutura,
integrando o Centro-Oeste aos núcleos dinâmicos e modernos da economia brasileira.
-do-estado.pdf
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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS E GOIÂNIA
MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA E