História, perguntado por mariaeduardach2, 1 ano atrás

Qual a relação entre medicina e arte na Grécia antiga ??

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por Camilly1418
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Com o reinício do período letivo, o Seminário Democracia é Saúde, promovido quinzenalmente no Instituto René Rachou (IRR), retorna na semana que vem trazendo uma novidade: nos próximos cinco encontros, será oferecido um curso com o tema A arte da medicina na Grécia antiga, ministrado pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jacynto Lins Brandão. As atividades acontecerão no auditório do IRR, sempre às segundas-feiras, às 14h, nas seguintes datas: 7 e 21 de agosto; 4 e 18 de setembro; e 2 de outubro. Para participar, não é necessário fazer inscrição.

A programação do curso inclui a leitura e discussão de cinco tratados da Escola de Hipócrates: Da arte, em que será debatida a questão da eficácia da medicina; A natureza do homem, expondo a concepção sobre a natureza do homem e a teoria dos quatro humores; e Águas, ares e lugares, enfocando a temática dos ambientes naturais e suas consequências para a saúde humana.


mariaeduardach2: Obrigado eu acho
Respondido por jujupimentel
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Em todas as civilizações e culturas, o saber médico desenvolveu-se de alguma forma, logicamente relacionada com as peculiaridades de cada uma dessas civilizações. Dessa forma, a medicina oriental, sobretudo a chinesa, possuía (e ainda possui) procedimentos que levavam em conta a harmonia de todo o corpo (ou organismo) humano, isto é, correspondências entre partes de um membro (como pé) e um órgão, em especial, por exemplo, o fígado. Na Antiguidade Ocidental, sobretudo no mundo helênico, isto é, grego, a medicina também nasceu levando em consideração esse tipo de harmonia, porém com algumas diferenças que estão expressas nos tratados médicos de homens como Hipócrates e Galeno.

Hipócrates de Cós desenvolveu, entre os séculos IV a.C. e V a.C., uma criteriosa análise das patologias que afetavam os seres humanos. O pensamento médico de Hipócrates foi considerado uma ruptura com o tipo de “pensamento mágico” sobre as doenças, muito presente em culturas primitivas que se valiam do xamanismo, por exemplo. Para Hipócrates, o corpo humano estava em conexão com a phisis, a natureza, e essa conexão, a priori, era harmoniosa. A doença tornava-se verificável quando essa harmonia alterava-se.

A atenção para sinais como febre, inchaços, amarelamento e demais traços que na moderna medicina são chamados de sintomas e a tentativa de relacionar tais sinais com possíveis distúrbios na harmonia do corpo foram uns dos principais avanços do pensamento de Hipócrates. Além disso, Hipócrates também avançou em direção à prescrição de cura e de prevenção de doenças por meio de propostas de dietas que advinham da observação de quais alimentos combinavam ou não com o tipo de humor do indivíduo.
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