Qual a relação do PIB e a desigualdade social no
Brasil?
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Resposta:
Vamos lembrar como surgiu o PIB. Ele foi instituído como medida universal de riqueza em 1948. Mas foi “inventado” antes, durante os anos 1940, pelo economista inglês Richard Stone, com a melhor das intenções: em meio à recessão e à guerra, preocupado em dar mais segurança para governos e investidores a respeito das economias dos países, ele relacionou alguns parâmetros que, agregados numa fórmula, mostrariam o “crescimento” dos diversos setores econômicos e indicariam as melhores oportunidades para investimentos privados e públicos.
Assim surgiu o PIB. Ele é, na verdade, um método de monitorar e medir, mês a mês, a produção da indústria, da agropecuária e do setor de serviços, o consumo das famílias, os gastos do governo, os investimentos das empresas e a balança comercial. Entra no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços.
Entre 2010 e 2011, 57,1% da população dos países da região estavam empregados. Com o trabalho assalariado, cresceu também a classe média. Na comparação entre 1999 e 2010, a população dentro desse grupo social subiu 15,6% no Brasil e 14,6% no Equador.
De qualquer forma, ambos os estudos mostram que a desigualdade cresce em meio a um mundo que está produzindo riquezas.
E por que não conseguimos distribuí-la de maneira mais equânime? Porque a medida usada para medir a “riqueza das nações”, que é o PIB, não leva em conta as diferenças de renda, preocupando-se apenas com o crescimento econômico. Por isso, o crescimento do PIB não demonstra o grau de bem-estar da população de um país. E em razão dessa “falha”, vamos dizer assim, surgiu um consenso que vem sendo formado ao longo da última década de que é preciso mudar os critérios para se medir riqueza e pobreza. Tais critérios precisam aprofundar a “radiografia” da sociedade, e não apenas trazer dados sobre crescimento econômico indiscriminadamente.
Mas o desenvolvimento econômico, que tem a ver com o bem-estar e a qualidade de vida de cada ser humano, não pode ser submetido a pressões contínuas de curto prazo. Qualidade na educação e na saúde, por exemplo, não tem sua evolução medida mês a mês, mas em períodos mais longos.
Explicação:
Explicação:
Desigualdade de renda afeta expansão do PIB, aponta FMI. Uma maior desigualdade de renda está associada a níveis mais baixos de crescimento e há uma relação inversa entre a fatia dos rendimentos nas mãos dos mais ricos e a expansão da economia, segundo estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI).