qual a relação da coreia do norte com a tensão nuclear
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Explicação:
Conhecida pela ditadura comunista e pela instabilidade que impõe aos países vizinhos com sua política nuclear, a Coreia do Norte já sofreu sanções internacionais estabelecidas pela ONU. Na mais recente, em 2013, embargos econômicos foram aplicados como castigo por testes nucleares realizados em fevereiro. Com isso, e também pelas manobras militares realizadas pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos, a Coreia do Norte declarou o rompimento do armistício assinado em 1953, estabelecendo assim uma situação de guerra.
A tensão na Coreia do Norte retoma conflitos do passado e expõe o medo de uma possível guerra nuclear.
Guerra das Coreias
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Coreia, ainda unificada, livrou-se da invasão do Japão. Foi a União Soviética, comunista, e os Estados Unidos, capitalista, que ajudaram o país a se libertar. As duas nações implementaram o comunismo ao norte e o capitalismo ao sul, dividindo o país, era o início da Guerra Fria, um conflito sem confronto direto entre URSS e EUA.
Na área norte, em 1948, foi proclamada a República Democrática Popular da Coreia, sob o comando de Kim II-Sung. No sul, Singman Rhee assumiu a República da Coreia. Logo depois, a URSS e os Estados Unidos tiraram suas tropas do território coreano. Em 1950, a Coréia do Norte invade a vizinha do sul, começa uma guerra que vai até 1953.
Assinado no dia 27 de julho de 1953, o armistício marcou o fim da Guerra entre as Coreias. O acordo estabelecia o cessar-fogo e garantia que a situação voltaria ao que era antes. O conflito deixou mais de três milhões de mortos, segundo estimativas.
Diferenças econômicas
Enquanto a Coreia do Norte, em um regime autoritário e reconhecidamente repressivo, possui uma economia fragilizada, a do sul é uma das nações que integra os Tigres Asiáticos, reconhecidos pela economia aquecida e forte industrialização.
Para obter recursos financeiros, o país do norte desenvolveu um programa nuclear e o utilizou por muitas vezes como uma forma de chantagear os rivais. Os Estados Unidos, inclusive, buscaram impedir o crescimento nuclear de forma diplomática, assinando acordos com Kim Jong Il, já que o ditador comunista ameaçava atingir os inimigos com armas nucleares. O país chegou a ser inspecionado pelas Nações Unidas, mas o acordo logo foi quebrado.