Filosofia, perguntado por lirianlm7, 9 meses atrás

Qual a opinião dos filósofos xenofonte e de Cícero sobre trabalho ?​

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Respondido por eduran56
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“O sábio pode mudar de opinião. O ignorante, nunca.”

Cícero (106 a.C. – 43 a.C)

Filósofo e orador, Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino (Itália) e sua educação foi baseada nos maiores oradores e jurisconsultos de sua época. Cícero permaneceu afastado da política por quase dois anos, elaborando suas obras filosóficas.

Seu primeiro triunfo no Fórum de Roma ocorreu em 80 a.C., quando defendeu Sextio Róscio Amerino, num processo que assumiu importância política. Para escapar à vingança, Cícero viajou para a Grécia, onde se dedicou ao estudo da filosofia e voltou para Roma depois da morte de Sila, já com grande prestígio.

Grande intelectual, nos anos de ócio forçado pela ditadura produziu verdadeira biblioteca de escritos filosóficos. Como filósofo, Cícero foi eclético e divulgador do pensamento grego. A ele devemos o conhecimento de muitas doutrinas que, de outro modo, estariam perdidas.

Foi ele quem dotou, primeiro Roma, depois a Europa, de um vocabulário filosófico. Conceitos como “qualidade”, “individual”, “indução”, “elemento”, “definição”, “noção”, “infinidade” etc. e foram por ele introduzidos na língua latina.

Principais Obras

Suas principais obras são: Sobre a república e Sobre as leis, em que tenta interpretar a história romana em termos da teoria política grega; Sobre a consolação e Sobre os objetivos da ética, exposição e refutação do epicurismo e do estoicismo; Discussões em Túsculo, diálogos sobre a dor, a morte e a virtude; Sobre a natureza dos deuses, Catão o velho ou Sobre a velhice, Sobre a adivinhação, Sobre a amizade, Sobre os deveres e Questões Naturais.

Algumas de suas obras nos deram grande parte do atual conhecimento da filosofia grega, enquanto outras influenciaram profundamente a ética cristã e a moral leiga moderna, pela sua compreensiva sabedoria humana. Pronunciar-nos sobre a presença da cultura grega, ou, em específico, da obra de Xenofonte de Atenas no diálogo Cato Maior, de Marco Túlio Cícero, parece-nos representar uma chance de contato privilegiado com o assunto dos modos de assimilação do legado cultural da Hélade por um culto romano de fins do período republicano. De início esclarecemos que, embora o protagonista dessa pequena obra ciceroniana corresponda a uma das mais emblemáticas figuras da latinidade antiga, muito há de grego em variados níveis da estruturação do texto

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