História, perguntado por fernandaaparecidamed, 6 meses atrás

qual a opinião do MBL sobre ela?​

Soluções para a tarefa

Respondido por Garanhaoman
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Explicação:

O Brasil tem apenas três possibilidades de aborto legal: em caso de estupro, risco de morte da mãe e feto anencefálico. Ao propor um projeto na Câmara de Vereadores de São Paulo para dificultar a interrupção da gestação nestes casos, um dos mais conhecidos membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday (DEM), sabe que o projeto pode ser contestado na Justiça porque extrapola a competência do município. A constitucionalidade, porém, não importa. Não importa se o projeto vá adiante ou não, importa ser relacionado por eleitores à “defesa da vida”, mesmo que isso comprovadamente signifique a morte de mulheres. Importa manter seguidores que começam a se afastar e importa também conquistar seguidores novos, especialmente entre evangélicos neopentecostais. Nem que para isso seja necessário defender a tortura das mulheres. O cinismo se torna cada vez mais – literalmente – criminoso no Brasil.

A estratégia de Holiday e do MBL não é nova. Mas costuma funcionar. Nas eleições de 2010, o então candidato José Serra (PSDB) usou o aborto como moeda eleitoral. Para se manter competitiva, Dilma Rousseff (PT) recuou vergonhosamente de suas posições. Sob orientação de Lula, aceitou a “ajuda” de Eduardo Cunha (PMDB) junto aos evangélicos, o contingente que mais cresce no Brasil, para conquistar a presidência. O que aconteceu depois com os personagens todos sabem.

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