Geografia, perguntado por hnjjsxcssssaa, 1 ano atrás

qual a integração economica do centro Sul??

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Respondido por Marina220smith
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Do ponto de vista do ritmo de crescimento e do grau de integração territorial,
devemos iniciar nosso estudo pelo Centro-Sul, que se estende de Minas Gerais
até o Rio Grande do Sul, englobando também o Mato Grosso do Sul, Goiás e o
Distrito Federal.
Trata-se de uma área do território brasileiro onde o processo de industrializa
ção, acelerado a partir de meados do século XX, se deu com maior intensidade.

Isso levou à sua diferenciação em relação ao restante do país.
O Centro-Sul é a área de maior capacidade produtiva. Nessa região ocorrem,
com maior intensidade, os fluxos de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações. Nela se encontram os mais importantes centros de decisões econômicas e políticas do país.

A diferenciação do Centro-Sul se dá por meio de alguns aspectos relevantes.
Uma primeira característica seria a grande concentração industrial, com destaque para cinco grandes áreas industriais mais ou menos diversificadas:

· a zona metalúrgica em torno de Belo Horizonte;
· a área industrial de Curitiba;
· o nordeste de Santa Catarina, no vale do Itajaí;
· a área industrial que vai de Porto Alegre até Caxias do Sul.

O Centro-Sul é o principal cinturão agroindustrial do país. Nele encontramos
áreas nas quais ocorreu uma verdadeira industrialização da agricultura,
com uso de máquinas, adubos e fertilizantes, além de especialização da produ-
ção nas chamadas empresas rurais.

O Centro-Sul também possui a melhor infra-estrutura viária do país. A intensa circulação de produtos e de pessoas, feita por meio de uma densa rede
rodoviária e de ferrovias, revela a forte integração e o dinamismo de sua área
interna. Assim como sua articulação com as demais regiões do país.

Devido ao seu maior desenvolvimento econômico, é no Centro-Sul que
ocorrem os mais elevados níveis de renda do país. Há um forte contraste entre
a renda média de um habitante do Centro-Sul e a de um habitante do Nordeste
ou da Amazônia.

No entanto, se existem zonas com níveis de modernização e de vida elevados
- caso de algumas cidades no interior de São Paulo, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, ou no norte do Paraná -, existem também verdadeiros “bolsões” de pobreza. É o caso do Vale do Ribeira de Iguape, das cidades-satélites de Brasília
e, principalmente, da periferia dos grandes centros urbanos. Mesmo nas áreas mais ricas o contraste entre “lugares de ricos” e “lugares de pobres” é nítido,
Marcante, e quase sempre assustador.
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