Qual a importância de Paulo em espalhar as "boas notícias" do cristianismo?
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o ano de 2016, na Síria, Bana al-Abed, uma garota de 7 anos, auxiliada por sua mãe, ajudou a descrever, por meio de sua conta no Twitter, a situação de sofrimento vivida por cerca de 250 mil pessoas cercadas desde julho em Aleppo. Os bombardeios são intensos e constantes.
No dia 29 de novembro, postou em sua conta a foto de um prédio muito danificado, com a seguinte legenda: “Essa é a nossa casa, minhas amadas bonecas morreram no bombardeio da nossa casa. Estou muito triste, mas feliz por estar viva”.
Vários dias depois, Bana escreveu que estava doente: “Não tenho remédios, nem casa, nem água potável. Isso me fará morrer antes mesmo de uma bomba me matar”.
“Por que todo mundo não fala, não fala, não fala…?”
De acordo com a ONU, os refugiados sírios somam 4,8 milhões em países vizinhos e 900 mil na Europa. Essa guerra é dinamizada pelos interesses das nações poderosas (Rússia e Estados Unidos), os impérios de hoje. Pouco importa a vida das pessoas e seu sofrimento. O fornecimento de armas e a manipulação dos meios de comunicação alimentam uma guerra sem fim!
No tempo de Paulo, o povo sofria com o império romano. “Os romanos roubavam, assassinavam, pilhavam e chamavam o resultado de império; e onde criavam desolação, davam o nome de ‘paz’”, relatou um dos historiadores da época. Um dos meios para controlar o povo era o evangelho: “boa-nova”, “boa notícia”. Notícias de interesse do império e decretos do imperador eram apresentados como evangelho. Por exemplo, ele era usado para anunciar o imperador como “filho divino e salvador” por ter estabelecido a paz sobre a terra. Com esses evangelhos, o imperador ditava e moldava o cotidiano do povo dominado para impor e legitimar o poder e a dominação, como também para a cobrança sistemática de impostos, o monopólio do comércio e a implantação da religião e da cultura. O evangelho de Jesus anunciado por Paulo e suas comunidades, ao contrário da versão do império, visava à dignidade das pessoas.