História, perguntado por marialciony48, 4 meses atrás

Qual a importância das alianças dos francos com a igreja Católica para Europa medieval? ​

Soluções para a tarefa

Respondido por leonardodaroz855
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Resposta:

quando Clovis se converte ao catolissismo,ele consegue apoio da igreja catolica, e ajuda outros francos a se converterem tambem. a igreja pede para que os francos para que eles dominem mais algunsterritorios, e se eles conseguisem, ganhariam terras ( galia) e titulos.

Respondido por raisssasantos270
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Resposta: Quando Clovis se converte ao catolissismo,ele consegue apoio da igreja catolica, e ajuda outros francos a se converterem tambem. a igreja pede para que os francos para que eles dominem mais algunsterritorios, e se eles conseguisem, ganhariam terras ( galia) e titulos

Explicação:

REINO DOS FRANCOS

Através de acordos e da doação de terras, Pepino,o Breve, estabeleceu laços políticos com a Igreja

Através de acordos e da doação de terras, Pepino,o Breve, estabeleceu laços políticos com a Igreja

Durante o século V, as tribos dos francos, com o processo de invasão do Império Romano do Ocidente, passaram a ocupar o norte da Gália. No governo de Clóvis, em 494, os exércitos reais empreenderam uma investida militar contra os visigodos que assegurou o domínio sobre toda região gaulesa. No decorrer dos governos francos, os reis empreenderam uma sólida associação com a Igreja Católica. Durante diversas dinastias, a Igreja e os nobres recebiam terras como recompensa da aprovação religiosa e apoio militar.

Ao longo do século VII os vários reis que assumiram o trono não conseguiram assegurar a unidade dos territórios. Conhecidos como “reis indolentes”, tais autoridades passaram a conceder poderes políticos a um grupo de funcionários públicos conhecidos como major domus ou prefeito do palácio. O mais conhecido deles foi Carlos Martel, que no ano de 732 liderou os francos na chamada Batalha de Poitiers, que impediu a expansão árabe rumo à Europa Central.

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Com essa conquista, Carlos abriu portas para que seu filho, Pepino, o Breve, garantisse a condição de rei dos francos. Apoiado pela Igreja, Pepino empreendeu a conquista sob os territórios da Península Itálica, que posteriormente teve parte de suas terras doadas ao alto clero. Dominada diretamente pela Santa Sé, essa região ganhou o nome de Patrimônio de São Pedro. Carlos Magno, filho de Pepino, sucedeu seu pai no ano de 768.

Na década de 770, Carlos Magno subjugou os lombardos e saxões, obrigando-os a se converterem ao cristianismo. Anos mais tarde empreendeu campanhas no Leste Europeu, dominando uma parcela dos povos eslavos. Estreitando laços com a Igreja, o chamado Império Carolíngio vislumbrou a disseminação do cristianismo da Europa e restringiu o avanço da Igreja Bizantina. No ano de 800, o papa Leão III nomeou Carlos Magno imperador na cidade de Roma.

Para manter a unidade de seus territórios, foi necessário que ele distribuísse terras ao diversos integrantes do clero e da nobreza. Ao conseguirem a posse dos condados e das marcas (tipos diferentes de possessão de terra), esses grupos sociais estabeleciam um sólido laço de fidelidade com a autoridade de Carlos Magno. Além disso, o imperador criou um grupo de fiscais, chamados de missi dominici (emissários do senhor) que eram obrigados a fiscalizar os territórios reais. Para regimentar suas terras, Carlos ainda criou as capitulares, primeiro conjunto de leis do mundo medieval.

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As conquistas deste império que se formou na Idade Média foram responsáveis por um período de intensa atividade cultural. Patrocinado do rei, escolas foram fundadas, várias obras greco-romanas foram traduzidas com o auxílio da Igreja que preservou boa parte deste conhecimento. Com a morte de Carlos Magno, em 814, todo o apogeu do Império Carolíngio foi posto a prova. Após o governo de Luís Piedoso, filho de Carlos, os territórios foram alvo da disputa de seus três filhos.

Depois de intensas disputas, o Tratado de Verdun (843) fixou a divisão do império em três novos reinos. Carlos, o Calvo, tornou-se o rei da França ocidental; Luís, o Germânico, deteve controle sobre a França Oriental; e Lotário tornou-se rei da França Central. Com a divisão, o poderio militar dos francos não conseguiu fazer frente à invasão dos normandos, magiares e árabes.

Nesse processo, outros nobres ganharam prestígio mediante seu sucesso militar. Em 987, Hugo Capeto controlou a região da França Ocidental. Com sua ascensão teve início a chamada dinastia capetíngia. Na porção oriental, os duques da Francônia, da Saxônia, da Baviera e da Suábia tomaram conta da região fundando o Reino Germânico. A queda do Império Carolíngio deu fim ao reino dos francos, que foi substituído pelo poder político dos nobres proprietários de terra.

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