Qual a importância da imprensa para o Vintismo?
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Explicação:
O nascimento da imprensa na região Norte do Brasil, na segunda década do século 19, se deuem um ambiente de profunda agitação política, fomentado pela crise na estrutura colonial. A Provínciado Grão-Pará, naquele período, comunicava-se muito mais com o reino transoceânico do que com acapital da colônia, o Rio de Janeiro. Por essa razão, logo se fizeram sentir, na província nortista, osefeitos do chamado Vintismo
a revolução liberal e constitucionalista portuguesa de 1820. Inspiradotardiamente pela Revolução Francesa de 1789, o movimento vintista promoveu e regulou a liberdade deimprensa, estendendo-a, como direito, aos cidadãos portugueses na colônia. A intenção das liderançasera obter, da opinião pública, sustentação para as reformas de cunho liberalizante com as quais pretendiam modernizar Portugal. Sob esta condição jurídica se organizaram os primeiros jornaisbrasileiros. Usando como ferramenta metodológica a revisão bibliográfica, este artigo visa enfatizar aimportância do movimento vintista português para o surgimento da imprensa produzida no Norte do Brasi
Resposta:
D. João Vi não aguentou a pressão dos deputados portugueses e voltou a Lisboa, para seu antigo trono. Assim, a população da Amazônia descobriu que os deputados de Portugal só queriam a ajuda política da região para forçar o rei a voltar para Lisboa. Depois que conseguiram o que queriam, deixaram de falar em liberdade, pois queriam mesmo é que a região ficasse na condição de colônia, produzindo principalmente gêneros alimentícios e mandando-os para os lusitanos. O discurso da liberdade foi trocado pelo rigido controle populacional da região.
Os jornalistas começaram a ser perseguidos e os jornais foram proibidos de circular. Os deputados eleitos para a Câmara de Belém no início de 1823 foram impedidos de assumir a política regional e oficializou-se um golpe militar, instalando-se a censura em 19 de março de 1823. Felipe Patroni foi expulso de Belém, tendo que viver obrigado em Portugal, sufocando seus sonhos de liberdade para a Província do Pará.
Os ideais de liberdade foram sufocados, mas não morreram. Naquele ano de 1823, as lutas tornaram-se mais intensas. Os defensores da liberdade foram presos, vários deportados e outros condenados à morte. A tragédia do Brigue Palhaço matou 252 inimigos políticos dos donos do poder. Em 15 de agosto do mesmo ano, o Pará aderiria à independência ou seria anexado, à força, ao resto do Brasil. Mas as lutas estavam longe de terminar, porque as bases da Cabanagem já estavam lançadas.
A posição revolucionária de O Paraense fica, assim, esclarecida pelas vias de uma leitura específica que o governo militar do Grão-Pará fazia acerca da liberdade de imprensa. (...) : a partir do momento em que o periódico passou a censurar o autoritarismo militar e setores da administração provincial (...) a sua linha editorial passou a ser apontada para Lisboa como sinónimo da dissidência instalada no Grão-Pará. Geraldo Martires Coelho, Anarquistas, demagogos e dissidentes. Belém: CEJUP, 1993,
Explicação:
eu acho que e isso tudo