Qual a finalidade da ética segundo os gregos?
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Bom, a Ética é o que nos leva a pensar sobre a ação e a sua melhor forma, ou seja, é pensar na virtude. Em Platão a Ética é transcendente, isso significa que o bem agir está vinculado ao plano das ideias, não sendo necessariamente algo que se traduza na prática. Ter virtude é ser capaz de compreender a reta razão, isso é, entender a verdade que não pertence ao plano material, mas ao plano das ideias. Ser virtuoso é sair da caverna (vê-se o mito da caverna) e compreender que a verdade é a essência das coisas e, portanto, não pode estar contida na sua aparência mas em algo que lhe é exterior: o plano que não é físico.
Em Aristóteles a Ética é vinculada à empiria, ao portar-se na pólis. A virtude provém do hábito e por isso deve ser praticada. O conceito principal de pensador quanto a isso se encontra no chamado "meio-termo". Agir bem é agir pelo equilíbrio. Pode-se imaginar uma reta e duas extremidades: uma contém a falta e a outra contém o excesso; no meio está o equilíbrio. Por exemplo: a coragem é um caráter equilibrado, sua falta é a covardia e seu excesso é a insanidade. Aristóteles admite que os humanos agem não na determinada medida do equilíbrio, porém devem buscar sempre agir pela razão, isso é, agir pela virtude e pelo equilíbrio.
Para ajudar a diferenciar, observe que as proposições de Platão dizem respeito à exterioridade; a verdade está em outro plano (transcendente). As de Aristóteles remetem a vida em comum; a verdade está no uso da razão, no equilíbrio dos sentimentos e na contemplação da vida em sua forma material (imanente)
Em Aristóteles a Ética é vinculada à empiria, ao portar-se na pólis. A virtude provém do hábito e por isso deve ser praticada. O conceito principal de pensador quanto a isso se encontra no chamado "meio-termo". Agir bem é agir pelo equilíbrio. Pode-se imaginar uma reta e duas extremidades: uma contém a falta e a outra contém o excesso; no meio está o equilíbrio. Por exemplo: a coragem é um caráter equilibrado, sua falta é a covardia e seu excesso é a insanidade. Aristóteles admite que os humanos agem não na determinada medida do equilíbrio, porém devem buscar sempre agir pela razão, isso é, agir pela virtude e pelo equilíbrio.
Para ajudar a diferenciar, observe que as proposições de Platão dizem respeito à exterioridade; a verdade está em outro plano (transcendente). As de Aristóteles remetem a vida em comum; a verdade está no uso da razão, no equilíbrio dos sentimentos e na contemplação da vida em sua forma material (imanente)
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