Qual a diferença entre escravidão negra na economia açucareira, a escravidão negra na mineração, e a escravidão contemporânea?
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Resposta:
Implantada a princípio nas planícies costeiras da colônia, a lavoura açucareira rendeu a Portugal um montante que jamais seria alcançado durante todo o percurso colonial do Brasil. Até mesmo a rica mineração, desenvolvida na região das Minas, não superaria as divisas geradas por meio da comercialização do considerado “ouro branco” americano.
Na porção litorânea, sobretudo do Nordeste, as condições de solo e de clima foram extremamente favoráveis ao desenvolvimento da cana-de-açúcar, com temperaturas mais elevadas além do rico solo de massapê. Na Europa, a demanda pelo produto era crescente e o prévio acúmulo de riquezas gerado por meio do comércio internacional de especiarias propiciara frutíferos investimentos nesta área.
Em todo o processo de produção, da plantação das mudas até o encaixotamento do açúcar destinado especialmente a Europa, o trabalho fora realizado por escravos. Se num primeiro momento a escravização recaíra sobre os nativos da terra – os indígenas – mais baratos e facilmente capturados, com o tempo, acentuou-se a substituição destes por cativos de origem africana, acima de tudo, pelo fato do tráfico transatlântico proporcionar uma generosa arrecadação aos sujeitos envolvidos e, em conseqüência, à Coroa Portuguesa.
A escravidão negra na economia açucareira era distinta da escravidão vista nas atividades mineradoras, pois os primeiros escravos eram contemplados com serviços rurais mais leves, enquanto os segundos exerciam uma atividade potencialmente perigosa que reduzia sua expectativa de vida de forma drástica.
Já os escravos contemporâneos são pessoas que caem em golpes e que acreditam em trabalhos lucrativos oferecidos por empresários e fazendeiros, tendo sua liberdade tolhida e sendo obrigadas a exercer algum ofício de modo forçado.
Escravidão negra na agricultura e mineração x Escravidão contemporânea
Em tese, a escravidão no Brasil já acabou, algo que não pode ser comprovado em muitas fazendas e empresas interioranas que alojam pessoas e as obrigam a trabalhar, uma prática ilegal e desenvolvida graças à esperança nutrida pelos trabalhadores quanto à melhora de vida.
Aprenda mais sobre os tipos de escravidão: brainly.com.br/tarefa/22454657
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