qual a diferença entre a mata Atlântica e o Campo Sulino??
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O subprojeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e dos Campos Sulinos teve a coordenação da Conservation International do Brasil e o apoio das seguintes instituições: Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversitas, Instituto de Pesquisas Ecológicas, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, SEMAD e Instituto Estadual de Florestas MG.
O workshop de Mata Atlântica e Campos Sulinos foi realizado em Atibaia, SP, entre os dias 10 e 14 de agosto de 1999.
Na primeira etapa do workshop, mais de 250 participantes formaram grupos temáticos para discutir as áreas prioritárias dentro de sua especialidade (flora; invertebrados; répteis e anfíbios; aves; mamíferos; peixes; fatores abióticos; pressão antrópica; planejamento regional; áreas protegidas; estratégias de conservação; e educação ambiental).
Na segunda etapa, as propostas foram integradas no âmbito dos grupos multidisciplinares, ocasião em que se procedeu à análise das prioridades para conservação, por sub-regiões biogeográficas preestabelecidas. As ecorregiões foram adotadas como unidades geográficas de análise. Por motivos operacionais, as ecorregiões foram reagrupadas em seis grupos integradores, além de um grupo integrador de políticas ambientais.
A identificação das prioridades nos grupos integradores foi feita a partir da sobreposição dos mapas temáticos, de forma consensual entre os especialistas, ilustrando a importância, em termos de biodiversidade e dos principais elementos condicionantes, de decisão sobre a base territorial para as ações de conservação. Finalmente, na reunião plenária, última etapa do workshop, foram apresentados os trabalhos-sínteses, discutidas as estratégias de conservação fundamentadas nas experiências regionais e o mapa geral de prioridades.
Foram identificadas 182 áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica e Campos Sulinos distribuídas em quatro categorias de importância biológica: 99 de extrema importância biológica; 35 de muito alta importância biológica; 26 de alta importância biológica e; 22 áreas insuficientemente conhecidas mas de provável importância biológica. Aproximadamente 30% da Mata Atlântica foi coberta por áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, sendo a maioria (55%) destas indicadas como de extrema importância biológica.
Das dezessete áreas prioritárias com maior sobreposição de indicações dos grupos temáticos, doze estão na Região Nordeste, confirmando informações anteriores que indicavam a grande riqueza de espécies e endemismos de algumas localidades nesta região, como o estudo da CEPLAC e Jardim Botânico de Nova York, que registraram, ao norte de Ilhéus, BA, um dos maiores índices de diversidade de plantas lenhosas no mundo. Esse subprojeto também reforça e mantém os resultados do Workshop Prioridades para Conservação da Mata Atlântica do Nordeste, realizado em 1993, em Recife, PE. A valorização da Serra do Mar como área de extrema importância biológica, em quase toda sua extensão, mostra a relevância de se conservar o maior trecho contínuo de Mata Atlântica e com alto nível de integridade ambiental. Da Serra da Bocaina entre São e Rio de Janeiro, até a região de Aparados da Serra entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, existem evidências da ocorrência de várias espécies endêmicas e grande riqueza biótica.
Os estudos temáticos dos componentes bióticos do subprojeto indicam ainda enorme lacuna de conhecimento sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Umas das ações mais recomendadas em todo o processo desse subprojeto foi a criação de mecanismos financeiros e a capacitação de pessoal para viabilizar a realização de inventários biológicos e mais pesquisas sobre a fauna e flora desses biomas. O fortalecimento do sistema de áreas protegidas, especialmente a criação de unidades de conservação de proteção integral, foram uma das principais recomendações do Workshop, confirmando a importância desse instrumento para a conservação de biodiversidade.
ESPERO TER AJUDADO!!!
O workshop de Mata Atlântica e Campos Sulinos foi realizado em Atibaia, SP, entre os dias 10 e 14 de agosto de 1999.
Na primeira etapa do workshop, mais de 250 participantes formaram grupos temáticos para discutir as áreas prioritárias dentro de sua especialidade (flora; invertebrados; répteis e anfíbios; aves; mamíferos; peixes; fatores abióticos; pressão antrópica; planejamento regional; áreas protegidas; estratégias de conservação; e educação ambiental).
Na segunda etapa, as propostas foram integradas no âmbito dos grupos multidisciplinares, ocasião em que se procedeu à análise das prioridades para conservação, por sub-regiões biogeográficas preestabelecidas. As ecorregiões foram adotadas como unidades geográficas de análise. Por motivos operacionais, as ecorregiões foram reagrupadas em seis grupos integradores, além de um grupo integrador de políticas ambientais.
A identificação das prioridades nos grupos integradores foi feita a partir da sobreposição dos mapas temáticos, de forma consensual entre os especialistas, ilustrando a importância, em termos de biodiversidade e dos principais elementos condicionantes, de decisão sobre a base territorial para as ações de conservação. Finalmente, na reunião plenária, última etapa do workshop, foram apresentados os trabalhos-sínteses, discutidas as estratégias de conservação fundamentadas nas experiências regionais e o mapa geral de prioridades.
Foram identificadas 182 áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica e Campos Sulinos distribuídas em quatro categorias de importância biológica: 99 de extrema importância biológica; 35 de muito alta importância biológica; 26 de alta importância biológica e; 22 áreas insuficientemente conhecidas mas de provável importância biológica. Aproximadamente 30% da Mata Atlântica foi coberta por áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, sendo a maioria (55%) destas indicadas como de extrema importância biológica.
Das dezessete áreas prioritárias com maior sobreposição de indicações dos grupos temáticos, doze estão na Região Nordeste, confirmando informações anteriores que indicavam a grande riqueza de espécies e endemismos de algumas localidades nesta região, como o estudo da CEPLAC e Jardim Botânico de Nova York, que registraram, ao norte de Ilhéus, BA, um dos maiores índices de diversidade de plantas lenhosas no mundo. Esse subprojeto também reforça e mantém os resultados do Workshop Prioridades para Conservação da Mata Atlântica do Nordeste, realizado em 1993, em Recife, PE. A valorização da Serra do Mar como área de extrema importância biológica, em quase toda sua extensão, mostra a relevância de se conservar o maior trecho contínuo de Mata Atlântica e com alto nível de integridade ambiental. Da Serra da Bocaina entre São e Rio de Janeiro, até a região de Aparados da Serra entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, existem evidências da ocorrência de várias espécies endêmicas e grande riqueza biótica.
Os estudos temáticos dos componentes bióticos do subprojeto indicam ainda enorme lacuna de conhecimento sobre a biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Umas das ações mais recomendadas em todo o processo desse subprojeto foi a criação de mecanismos financeiros e a capacitação de pessoal para viabilizar a realização de inventários biológicos e mais pesquisas sobre a fauna e flora desses biomas. O fortalecimento do sistema de áreas protegidas, especialmente a criação de unidades de conservação de proteção integral, foram uma das principais recomendações do Workshop, confirmando a importância desse instrumento para a conservação de biodiversidade.
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