Quais são os principais acontecimentos no Líbano nas últimas décadas?
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O gabinete israelense aprova por unanimidade a retirada de suas tropas do sul do Líbano, em março de 2000, mesmo sem um acordo de paz definitivo com a Síria. O Hezbollah intensifica seus ataques nos meses seguintes. No dia 24 de maio, o último soldado israelense deixa o Líbano.
Temendo retaliações da milícia xiita, cerca de seis mil integrantes do ESL e seus familiares também deixam a região. Em festa, mais de 250 mil civis, acompanhados por guerrilheiros do Hezbollah, ocupam o sul do país.
Em 26 de maio, o líder da milícia, sheik Hasan Nasrallah, garante que não haverá represálias contra a população cristã.
O governo libanês expulsa combatentes drusos, comunistas e nacionalistas das aldeias de maioria cristã, para evitar vinganças.
O Líbano continua, porém, reivindicando uma área de 25 km², conhecida como fazendas de Shabaa, que Israel anexa desde 1967 junto ao Monte Hermon, na fronteira com a Síria. Cerca de 1,2 mil ativistas do Hezbollah e 900 israelenses, além de milhares de civis, morreram durante mais de duas décadas de ocupação no sul do Líbano.
Partidos muçulmanos e não religiosos de oposição, apoiados pelo ex-primeiro-ministro Rafik Hariri (principal promotor da reconstrução do país após a guerra), saem vitoriosos nas eleições parlamentares de setembro. O presidente Émile Lahoud, adversário de Hariri, o convoca para chefiar o novo gabinete.