Quais são os preconceitos nas lutas do Brasil?
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Explicação:
Meninos e meninas desde o nascimento são educados para agir de formas opostas em diversas áreas, inclusive no esporte. A dissertação de mestrado a formação da lutadora: estudo sobre mulheres que praticam modalidades de luta da Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP demonstra a desvalorização do esporte feminino, em modalidades de luta, desde a escola até a carreira profissional e os Jogos Olímpicos.
O estudo desenvolvido pelo educador físico Marco Antônio de Carvalho Ferretti e orientado pelo professor Luiz Eduardo Pinto Basto Tourinho Dantas fundamentou-se em entrevistas com cinco lutadoras, todas campeãs mundiais em suas modalidades (boxe, jiu-jitsu, Taekwondo e karatê).
Segundo o pesquisador, algumas modalidades esportivas ainda carregam o predomínio de um dos gêneros, o que pode acarretar no preconceito quando praticada pelo sexo oposto. “Isso deve-se à sexualidade ser relacionada ao gênero em nosso contexto social”, explica Ferretti.
De acordo com ele, muitas crianças são impedidas ou sofrem preconceito por praticar uma modalidade esportiva que não é considerada apropriada para determinado sexo.