História, perguntado por anna4848, 9 meses atrás

quais são os pontos positivos da uberização?​

Soluções para a tarefa

Respondido por Vitoria7034
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Resposta:

Pontos positivos

Demanda: o grande catalisador

Um dos catalisadores para que estes três aplicativos vingassem por aqui — e tantos outros em outras partes do mundo — é, justamente, a demanda. A dupla responsável por criar o Uber teve a ideia de fazê-lo após viajar a Paris e não conseguir arranjar um táxi. Quando voltaram para casa, pensaram em um sistema que organizasse as pessoas que oferecem caronas e facilitasse o contato entre elas e quem precisa se locomover. O resultado é uma empresa avaliada em mais de US$ 50 bilhões.

Como o transporte privado é um setor altamente regulamentado em várias partes do mundo, sendo comum encontrar países com legislações rígidas quanto a isso — e por fatores que envolvem desde a segurança dos passageiros até o pagamento de impostos —, ele acabou chamando mais a atenção das autoridades, especialmente após protestos organizados por taxistas em cidades como Paris e São Paulo.

Assim, a morosidade de algumas cidades na hora de ampliar a sua frota de táxis e a rigidez da estrutura de funcionamento dos táxis são alguns dos fatores que contribuíram para o sucesso do Uber onde ele atua. Enquanto muitas cidades estão aderindo aos aplicativos de táxi apenas agora, no Uber é possível obter um serviço semelhante a um preço inferior, tendo uma noção exata do valor que será gasto em sua corrida e com o trajeto já definido, guiado pelo sistema de GPS do smartphone do motorista.

Muito menos burocracia

Outra vantagem dos serviços que se baseiam em economia compartilhada é a redução das burocracias. Quando você quer alugar um carro, precisa se dirigir a uma locadora e passar por alguns trâmites antes de poder sair com a caranga. E mesmo que você faça a reserva pela internet, quase sempre é um mistério as condições exatas do carro que você vai alugar, o que pode tornar a experiência um tanto frustrante.

Em serviços como o Fleety, atualmente disponível em Curitiba, Florianópolis e São Paulo, você usa um aplicativo em seu smartphone e pode alugar o carro de uma pessoa comum enquanto ela não estiver usando o veículo. O compartilhamento de veículos acaba sendo vantajoso tanto para quem precisa de um carro, pois sai mais barato e simples do que um o aluguel junto a uma locadora, quanto para o dono, que ficaria com ele parado na garagem.

Outro exemplo neste sentido vem do Biva, o serviço que conecta investidores e pequenos empreendedores. Por meio dele, quem tem algum dinheiro sobrando pode disponibilizar para financiar novos negócios, enquanto pequenos empresários encontram uma plataforma muito mais simples (e que cobra menos juros) do que uma instituição financeira tradicional para conseguir investimento — é o chamado P2P lending.

Explicação:

Uber, Airbnb, Biva... É bem provável que, há pouco tempo, estes nomes soassem como grego para quem não é falante da idioma de Sócrates e Platão. Hoje, contudo, tais palavras já fazem parte do dialeto urbano de pessoas em várias partes do mundo, significando inovação óbvia para alguns e prejuízo e atraso para outros.

Estes três serviços se juntam a vários outros dentro de um conceito chamado de economia compartilhada, no qual pessoas comuns podem oferecer serviços por meio de plataformas online, normalmente disponíveis para acesso rápido por meio de tablets e smartphones. Com isso, serviços tradicionais se veem ameaçados, o que gera uma série de polêmicas e medidas às vezes mais pesadas do que deveriam.

Mas qual o saldo de tudo isso? Quais podem ser os pontos positivos e os pontos negativos deste tipo de economia que se torna cada vez mais comum nas grandes cidades do Brasil e do mundo?

Uberização

A este processo tem se dado o nome de “uberização”, uma referência ao Uber, o mais barulhento dos serviços do gênero. O que começou como uma startup criada em 2009 para organizar carros privados que ofereciam caronas pagas em uma única cidade cresceu e se tornou uma gigante atuando em vários países do mundo. No Brasil e na França, por exemplo, eles enfrentaram a resistência de taxistas e do poder público, mas, de uma forma ou de outra, resistiram e continuam oferecendo os seus serviços enquanto aguardam a sua legalização.

De qualquer maneira, a questão gira em torno de plataformas que eliminam intermediários (ou funcionam como um meio de campo) entre quem pode oferecer um serviço e quem deseja contratá-lo. Seja para transporte urbano, como é o caso do Uber, para alugar uma casa ou um quarto durante alguns dias, como é o caso do Airbnb, ou ainda para conseguir um empréstimo a juros mais baixos do que aqueles praticados pelas instituições financeiras, como é o caso do Biva, a “uberização” parece ter vindo para ficar.

Espero ter ajudado :)

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