quais são os grupos mais vulneráveis em relação a gripe?
Soluções para a tarefa
• Gestantes
• Idosos
• Crianças
• Indígenas
• Trabalhadores da saúde
• População Carcerária
Explicação:
GESTANTES – Durante a gestação, a gripe costuma ser mais grave e pode levar a uma série de eventos maternos adversos, podendo, inclusive, a culminar em óbito. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destaca que a vacina não traz riscos em nenhum período da gravidez. “É absolutamente segura, tanto para mulheres que acabaram de descobrir que estão grávidas, logo no início da gestação, ou às mulheres que estão no final da gestação. A vacina não traz qualquer risco para a gestante e nem para o feto”, explica Barbosa.
IDOSOS – Após os 60 anos, o risco de se contrair infecções respiratórias é maior. O vírus influenza é responsável por 75% dessas infecções. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, explica a necessidade de vacinação para este grupo. “À medida que você vai envelhecendo, o organismo tem menos resistência e menos capacidade de criar anticorpos naturais para reagir contra as doenças”.
CRIANÇAS – Assim como nos idosos, as infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas às crianças menores de dois anos, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dos casos. Segundo Carla Domingues, estas infecções podem estar relacionadas à baixa imunidade da criança. “A criança ainda não tem uma imunidade madura, ou seja, ela não tem capacidade de produzir anticorpos”, explica a coordenadora.
INDÍGENAS – A população indígena que vive em aldeias é sempre considerada grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória, seguindo recomendação da OMS. Isso decorre da maior vulnerabilidade biológica deles a essas doenças e à dificuldade de acesso às unidades de saúde. A coordenadora do PNI explica que os índios são mais vulneráveis as complicações da gripe porque vivem isolados. “Por viver isolado, ao ter contato com um novo vírus e, ao desenvolver a doença, aumenta a chance de mortalidade. O sistema imunológico deles é deficiente”, detalha.
TRABALHADORES DE SAÚDE – Em razão das suas funções, este público está sob potencial risco de se infectar com os vírus causadores da influenza. São aqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde atuando na recepção, atendimento e investigação de casos de infecção respiratória nos serviços públicos e privados. Por isso, a vacinação desse grupo garante o funcionamento dos serviços de saúde e atendimento a população.
POPULAÇÃO CARCERÁRIA – As condições de habitação e confinamento deste público colaboram para uma maior vulnerabilidade a algumas doenças. A vacinação da população privada de liberdade protege também os familiares que visitam os presos, os trabalhadores do sistema prisional e a família desses trabalhadores, o que acaba bloqueando uma importante cadeia de transmissão da influenza. O direito à saúde é assegurado pela Constituição Brasileira, no artigo 196, à qualquer cidadão, independente das condições em que se encontra. “Essa população, que está sob a guarda do Estado, cumpre a pena de privação da liberdade, e não de privação da saúde”, assegurou o secretário Jarbas Barbosa.
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