Ed. Física, perguntado por jorgeintelectual, 11 meses atrás

Quais são os efeitos colaterais ao longo do tempo com a utilização da suplementação legal ?

Soluções para a tarefa

Respondido por JMarlon
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1- O sene tem efeito laxativo, dando rapidez ao trânsito intestinal, porém a médio prazo, prejudica as vilosidades intestinais causando obstipação;

2- Hoodia Gordoni era usado para reduzir a fome(não há comprovação disso) está proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falta de legalização no Ministério da Saúde;

3- CHÁ VERDE: Esse famoso chá tem uma ação lipolítica, antioxidante, desintoxicante e facilitadora da digestão. Um estudo publicado no Journal and Clinic Nutrition, mostrou uma queima de gordura 4% maior no grupo estudado que fez dieta hipocalórica e tomou junto o chá verde. . Já estudos feitos em seres humanos, extratos de chá verde estimularam o sistema nervoso simpático, aumentaram o gasto energético e a oxidação de gorduras, apesar de pequena ou nenhuma redução do peso. É contra-indicado para gestantes, pessoas hipertensas ou que sofram de gastrite.

4- CAFEÍNA: Encontrada em grãos de café e de cacau, chás, refrigerantes tipo cola e chocolate. Alguns estudos mostram um discreto efeito de elevar o metabolismo, mas, em estudo específico, não foi demonstrada nenhuma diferença na perda de peso de pessoas obesas.

5- CRÔMO: é um mineral oligoelemento, que vem sendo utilizado como suplemento alimentar. Promete melhorar a queima de gordura atuando na aceleração da perda de peso. Ajuda a manter os níveis normais de glicemia. Estudos mostraram pequena redução de peso, mas sem significado clínico. O uso contínuo tem provocado efeitos adversos, como a ocorrência de lesões renais.

6- CAPSAICINA: composto químico presente na pimenta tipo chili. Estudos em humanos mostraram aumento do gasto metabólico em repouso e redução da ingestão alimentar. Não tem comprovação científica em relação à perda de peso.

7- ÁCIDO LINOLEICO CONJUGADO (CLA): é um suplemento alimentar derivado da gordura encontrada no ovo, nos laticínios e na carne. Tem um suposto efeito de aumentar a utilização da gordura pelo organismo, promovendo o emagrecimento e o aumento da massa magra. Mas ainda não há comprovação científica.

8- QUITOSSANA: fitoterápico que tem o suposto efeito de atuar no controle do excesso de gordura da dieta. Sua estrutura química é semelhante ao da celulose de fibras dietéticas. Estudos sugeriram que ela reduz a absorção intestinal das gorduras. Porém, não foram observados efeitos da quitossana na perda de peso, nem a presença de gordura nas fezes dos indivíduos testados. Por outro lado, alguns efeitos adversos foram constatados, entre eles está a obstipação intestinal.

10- EFEDRINA- possui a mesma estrutura química das anfetaminas e seus efeitos similares como: aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial. Combinando-se efedrina, cafeína e aspirina prolonga-se a ação da efedrina, como também seus efeitos adversos e complicações severas, com efeitos colaterais como: infarto do miocárdio, derrame, convulsão, psicose, arritmias e morte.

11- ANDROSTEDIONA- É um “pró-hormônio” esteróide que é convertido em testosterona e, pelas informações dos laboratórios, esta aumentaria a massa muscular e a força, mas estes efeitos não foram confirmados. Observou-se queda dos níveis de HDL, o colesterol bom, e aumento nos níveis séricos de estrógeno, causando evidências de conseqüências adversas ao sistema circulatório com o uso prolongado, ou com altas doses desta suplementação.

12- FERRO- Sua deficiência pode levar a perda da performance nos trabalhos de endurance. Entretanto megadoses criam desequilíbrios em outros minerais, sobretudo na absorção do cobre, e seu uso prolongado pode gerar problemas cardiovasculares.

13- SUPLEMENTOS PROTEICOS- É uma prática comum entre praticantes de musculação, já que o treinamento de força resulta em uma necessidade diária maior de proteínas. Entretanto seu uso abusivo( 2,4 g por quilograma de peso por dia, por exemplo) já é capaz de induzir que o excesso de aminoácidos venha a se converter em energia que por sua vez se traduzirá em níveis elevados de cetose, acidez e amônia que podem levar, a longo prazo, a sobrecarga renal, desidratação e problemas cardiovasculares.
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