Quais são as vestimentas do Budismo?
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o que é rakasu?
É uma espécie de manto de Buda em miniatura, portátil. Parece com um babadouro. Os monges o usam sobre a roupa, em substituição ao manto clássico. Os leigos passam a usar o rakusu depois de uma cerimônia em que fazem o voto de viver sua vida de acordo com os ensinamentos budistas e com os votos do Bodisatva.
De onde vem essa prática?
A tradição de costurar seus próprios mantos vem desde a época de Buda e passou pela Índia, China e Japão. No Brasil ela é recente.
Há poucas informações disponíveis em línguas ocidentais, mas parece que a costura do rakusu, usado principalmente pelos monges, é uma tradição que surgiu no Japão, em meados do século 19.
Um monge chamado Sawaki Kodo Roshi foi muito importante na expansão da tradição da costura do rakusu entre os praticantes leigos no início do século 20. Entre seus discípulos está a monja Okamoto Kobun Roshi, que foi a minha professora de costura budista no mosteiro em Nagóia.
Qualquer pessoa pode participar desse curso?
Em princípio, qualquer pessoa que se interessa pela prática budista pode participar. Mas esta não é uma roupa comum.
É um símbolo dos votos da prática e, portanto, deve-se ter um relacionamento com um monge ou monge-noviço (há vários em Belo Horizonte), estudar os preceitos com alguém qualificado a ministrar esses ensinamentos e, por fim, passar pela cerimônia para receber os preceitos com um mestre zen.
No Japão, há retiros especiais de costura chamados “Fukudenkai”, semelhante à esse que estamos realizando aqui, no Templo Zen Pico de Raios, em Ouro Preto. Essa prática deve ser orientada por um monge, ou uma monja senão vira costura comum.
Praticantes budistas, em silêncio, aprendem a técnica milenar da costura do rakusu
Qual a duração do retiro e a disposição interna que a pessoa deve ter?
Reservamos quatro dias para essa prática. As pessoas que possuem mais habilidade na costura ajudam os outros menos habilidosos. Os homens também costuram.
Não é uma questão de habilidades técnica. Requer sinceridade de esforço, atenção plena e concentração. Acredita-se que o rakusu absorve a energia com qual é costurado para depois irradiar essa mesma energia.
Portanto, se a costura se faz com bate-papo leviano, fofoca e reclamações, ela gera um resultado. Costurar com carinho, atenção e sinceridade, dará outro resultado. Não importa que os pontos de costura não sejam lindos, como os de uma costureira experiente, mas que sejam feitos com carinho e atenção plena da prática budista.
Um manto para Buda. Qual o sentido dessa construção interna?
O rakusu representa os campos de arroz e os caminhos que passam entre eles. O arroz sustenta a vida. Os caminhos distribuem a água para o arroz crescer.
Os ensinamentos de Buda nos sustentam como o arroz e são passados de mestre para aluno numa linhagem que se iniciou com o Buda histórico há quase 2.600 anos, tal como os caminhos que passem entre os campos de arroz.
Cada pessoa costura o seu manto ou é uma criação coletiva?
Como essa é uma prática nova aqui no Brasil, ainda está centrada em cada pessoa costurando o seu. Futuramente talvez possamos aprofundar para os outros níveis.
É uma espécie de manto de Buda em miniatura, portátil. Parece com um babadouro. Os monges o usam sobre a roupa, em substituição ao manto clássico. Os leigos passam a usar o rakusu depois de uma cerimônia em que fazem o voto de viver sua vida de acordo com os ensinamentos budistas e com os votos do Bodisatva.
De onde vem essa prática?
A tradição de costurar seus próprios mantos vem desde a época de Buda e passou pela Índia, China e Japão. No Brasil ela é recente.
Há poucas informações disponíveis em línguas ocidentais, mas parece que a costura do rakusu, usado principalmente pelos monges, é uma tradição que surgiu no Japão, em meados do século 19.
Um monge chamado Sawaki Kodo Roshi foi muito importante na expansão da tradição da costura do rakusu entre os praticantes leigos no início do século 20. Entre seus discípulos está a monja Okamoto Kobun Roshi, que foi a minha professora de costura budista no mosteiro em Nagóia.
Qualquer pessoa pode participar desse curso?
Em princípio, qualquer pessoa que se interessa pela prática budista pode participar. Mas esta não é uma roupa comum.
É um símbolo dos votos da prática e, portanto, deve-se ter um relacionamento com um monge ou monge-noviço (há vários em Belo Horizonte), estudar os preceitos com alguém qualificado a ministrar esses ensinamentos e, por fim, passar pela cerimônia para receber os preceitos com um mestre zen.
No Japão, há retiros especiais de costura chamados “Fukudenkai”, semelhante à esse que estamos realizando aqui, no Templo Zen Pico de Raios, em Ouro Preto. Essa prática deve ser orientada por um monge, ou uma monja senão vira costura comum.
Praticantes budistas, em silêncio, aprendem a técnica milenar da costura do rakusu
Qual a duração do retiro e a disposição interna que a pessoa deve ter?
Reservamos quatro dias para essa prática. As pessoas que possuem mais habilidade na costura ajudam os outros menos habilidosos. Os homens também costuram.
Não é uma questão de habilidades técnica. Requer sinceridade de esforço, atenção plena e concentração. Acredita-se que o rakusu absorve a energia com qual é costurado para depois irradiar essa mesma energia.
Portanto, se a costura se faz com bate-papo leviano, fofoca e reclamações, ela gera um resultado. Costurar com carinho, atenção e sinceridade, dará outro resultado. Não importa que os pontos de costura não sejam lindos, como os de uma costureira experiente, mas que sejam feitos com carinho e atenção plena da prática budista.
Um manto para Buda. Qual o sentido dessa construção interna?
O rakusu representa os campos de arroz e os caminhos que passam entre eles. O arroz sustenta a vida. Os caminhos distribuem a água para o arroz crescer.
Os ensinamentos de Buda nos sustentam como o arroz e são passados de mestre para aluno numa linhagem que se iniciou com o Buda histórico há quase 2.600 anos, tal como os caminhos que passem entre os campos de arroz.
Cada pessoa costura o seu manto ou é uma criação coletiva?
Como essa é uma prática nova aqui no Brasil, ainda está centrada em cada pessoa costurando o seu. Futuramente talvez possamos aprofundar para os outros níveis.
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