quais são as reivindicações participadas na fsm? e quais temas foram tratados?
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O Fórum Social Mundial ou FSM é um acontecimento anual, estruturado internacionalmente por representantes de organizações sociais de vários cantos do Planeta. Ele tem por meta conter uma globalização moldada pelos líderes do modelo capitalista-liberal - a face oculta dos grandes complexos multinacionais e das instituições governamentais -, sempre ratificado pelos estadistas de cada país.
É importante frisar que o Fórum não se opõe ao movimento globalizador, mas propõe umaglobalização tecida por interesses e responsabilidades mútuas, na qual todos têm seus interesses preservados e são interdependentes, algo como uma imensa teia de obrigações recíprocas e de direitos igualmente respeitados, principalmente os da própria Natureza. É assim que seus integrantes e o criador deste evento, o engenheiro Oded Grajew, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, imaginam o Fórum, como um meio essencial para promover a mudança do Globo. Daí seu slogan: Um outro mundo é possível.
Este espaço democrático e livre, dedicado ao amadurecimento de questões importantes, à discussão de conceitos e sugestões, ao compartilhamento de vivências significativas e ao planejamento de atitudes concretas, tem atraído a atenção e a adesão de inúmeras pessoas de todo o mundo. O primeiro fórum, realizado em Porto Alegre, capital gaúcha, em 2001, contou em média com dez a quinze mil participantes, número que se elevou a aproximadamente 120 mil em 2009. Entre estes partícipes destacam-se habitantes da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina, padrão que foi quebrado apenas em 2004, quando o evento foi transferido para Mumbai, cidade indiana.
Inicialmente o Fórum foi concebido como uma contraposição ao Fórum Econômico Mundial de Davos, reunido anualmente em Davos, na Suíça, no mês de janeiro, organizado pelas instituições mais poderosas do Planeta e por chefes políticos dos países mais ricos. Hoje, porém, eles são normalmente realizados em datas distintas. O primeiro Fórum Social teve um caráter pioneiro; os que se seguiram a ele caracterizam-se por uma procura constante de propostas não convencionais, que sejam um contrapeso às idéias oficiais. Talvez por esse seu caráter alternativo, este evento atraia principalmente a presença de membros da esquerda internacional, das mobilizações antiglobalização e das organizações sociais não governamentais.
O Fórum Social Mundial teve como sede a cidade de Porto Alegre em 2001, 2002, 2003 e 2005; em 2004 ele foi extraordinariamente realizado em Mumbai, na Índia, integrando pessoas e movimentos de 117 países. No ano seguinte o evento retornou para o Brasil e, em 2006, foi empreendida uma experiência inédita, a organização simultânea deste acontecimento em três pontos do Planeta – Bamako, em Mali; Caracas, na Venezuela; e Karachi, no Paquistão, aqui cancelado por conta de umterremoto intenso ocorrido em 2005 -, visando a interação dos continentes africano, americano e asiático.
Em 2007 o Fórum se deslocou para a África, mais precisamente para Nairóbi, no Quênia, e aí foi definido e vivenciado como “cinco dias de resistência cultural e celebração”. No ano seguinte uma outra novidade, a substituição do formato tradicional por Uma Semana de Mobilização Global, que teve seu ápice no Dia de Ação Global, realizado no dia 26 de janeiro de 2008, quando em todo o mundo se empreenderam atitudes, ocupações específicas, acontecimentos e atividades artísticas inspiradas em proposições e em configurações eleitas em todos os recantos do Globo. Em 2009 o evento migrou novamente para o Brasil, desta vez para Belém, capital paraense, aí sediado entre 27 de janeiro e 1° de fevereiro de 2009.
É importante frisar que o Fórum não se opõe ao movimento globalizador, mas propõe umaglobalização tecida por interesses e responsabilidades mútuas, na qual todos têm seus interesses preservados e são interdependentes, algo como uma imensa teia de obrigações recíprocas e de direitos igualmente respeitados, principalmente os da própria Natureza. É assim que seus integrantes e o criador deste evento, o engenheiro Oded Grajew, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, imaginam o Fórum, como um meio essencial para promover a mudança do Globo. Daí seu slogan: Um outro mundo é possível.
Este espaço democrático e livre, dedicado ao amadurecimento de questões importantes, à discussão de conceitos e sugestões, ao compartilhamento de vivências significativas e ao planejamento de atitudes concretas, tem atraído a atenção e a adesão de inúmeras pessoas de todo o mundo. O primeiro fórum, realizado em Porto Alegre, capital gaúcha, em 2001, contou em média com dez a quinze mil participantes, número que se elevou a aproximadamente 120 mil em 2009. Entre estes partícipes destacam-se habitantes da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina, padrão que foi quebrado apenas em 2004, quando o evento foi transferido para Mumbai, cidade indiana.
Inicialmente o Fórum foi concebido como uma contraposição ao Fórum Econômico Mundial de Davos, reunido anualmente em Davos, na Suíça, no mês de janeiro, organizado pelas instituições mais poderosas do Planeta e por chefes políticos dos países mais ricos. Hoje, porém, eles são normalmente realizados em datas distintas. O primeiro Fórum Social teve um caráter pioneiro; os que se seguiram a ele caracterizam-se por uma procura constante de propostas não convencionais, que sejam um contrapeso às idéias oficiais. Talvez por esse seu caráter alternativo, este evento atraia principalmente a presença de membros da esquerda internacional, das mobilizações antiglobalização e das organizações sociais não governamentais.
O Fórum Social Mundial teve como sede a cidade de Porto Alegre em 2001, 2002, 2003 e 2005; em 2004 ele foi extraordinariamente realizado em Mumbai, na Índia, integrando pessoas e movimentos de 117 países. No ano seguinte o evento retornou para o Brasil e, em 2006, foi empreendida uma experiência inédita, a organização simultânea deste acontecimento em três pontos do Planeta – Bamako, em Mali; Caracas, na Venezuela; e Karachi, no Paquistão, aqui cancelado por conta de umterremoto intenso ocorrido em 2005 -, visando a interação dos continentes africano, americano e asiático.
Em 2007 o Fórum se deslocou para a África, mais precisamente para Nairóbi, no Quênia, e aí foi definido e vivenciado como “cinco dias de resistência cultural e celebração”. No ano seguinte uma outra novidade, a substituição do formato tradicional por Uma Semana de Mobilização Global, que teve seu ápice no Dia de Ação Global, realizado no dia 26 de janeiro de 2008, quando em todo o mundo se empreenderam atitudes, ocupações específicas, acontecimentos e atividades artísticas inspiradas em proposições e em configurações eleitas em todos os recantos do Globo. Em 2009 o evento migrou novamente para o Brasil, desta vez para Belém, capital paraense, aí sediado entre 27 de janeiro e 1° de fevereiro de 2009.
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