Quais são as principais indústrias italianas
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Economia da Itália
Edifício da Bolsa de Valores da Itália
Moeda Euro
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Europeia, OCDE
Estatísticas
Bolsa de valores Bolsa de Valores de Milão
PIB US$ 2,181 trilhões (2018)[1]
Variação do PIB Aumento 1,5% (2017)[1]
PIB per capita $30,662 (2017)[1]
PIB por setor agricultura 2%, indústria 24.7%, comércio e serviços 73,3% (2011)
Inflação (IPC) +0,5% (abril de 2018)[2]
População
abaixo da linha de pobreza 29,9% - 18,2 milhões (2015)[3]
Coeficiente de Gini 36 (2011)[4]
Força de trabalho total 25,6 milhões (2016)
Força de trabalho
por ocupação agricultura 3,9%, indústria 28,3%, comércio e serviços 67,8% (2011)
Desemprego BaixaPositiva 11% (março de 2018)[5]
Principais indústrias turismo, máquinas, ferro e aço, produtos químicos, processamento de alimentos, têxteis, veículos a motor, roupas, calçados, cerâmica
Exterior
Exportações $436,4 bilhões (2016)
Produtos exportados produtos de engenharia, têxteis e roupas, máquinas industriais, veículos a motor, equipamentos de transporte, produtos químicos, alimentos, bebidas e tabaco, minerais e metais não-ferrosos
Principais parceiros de exportação Alemanha 13,3%, França 11,8%, Estados Unidos 5,9%, Espanha 5,4%, Suíça 5,4%, Reino Unido 4,7% (2011)
Importações $372,2 bilhões (2016)
Produtos importados produtos de engenharia, produtos químicos, equipamentos de transporte, produtos de energia, minerais e metais não-ferrosos, tecidos e roupas, alimentos, bebidas e tabaco
Principais parceiros de importação Alemanha 16,5%, França 8,8%, República Popular da China 7,7%, Países Baixos 5,5%, Espanha 4,7% (2011)
Dívida externa bruta $2,324 trilhões (2017)
Finanças públicas
Receitas $842,5 bilhões (2016)
Despesas $889,8 bilhões (2016)
Fonte principal: The World Factbook[6]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$
A Itália tem uma economia industrial diversificada e dividida. O norte do país é desenvolvido e industrializado, dominado por empresas privadas, e onde está localizado o centro financeiro do país, a cidade de Milão. Já o sul é menos desenvolvido, agrícola, dependente de subsídios públicos e com elevado desemprego[6].
Até a Segunda Guerra Mundial, a economia da Itália era baseada primariamente na agricultura. Porém, após o fim da guerra, esta passou por grandes mudanças, que tornaram-na um país primariamente industrial. O país foi um dos membros fundadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da Comunidade Econômica Europeia, que são os antecessores da atual União Europeia - criada em 1993. Atualmente, o país possui a 11ª maior economia do mundo[7] e a 4ª maior economia da Europa, quando medida pelo seu PIB PPC.
Devido ao seu terreno acidentado, a maior parte da Itália não possui solo apropriado para a prática da agricultura, fazendo com que o país seja um importador de alimentos. Além disso, o país possui poucos recursos naturais importantes, tais como petróleo, ferro e carvão, por exemplo, obrigando o país a importar também estes recursos naturais de outros países para o abastecimento de suas indústrias. Também por causa da falta destes recursos naturais, a Itália é obrigada a importar muito da eletricidade consumida no país.
Em uma perspectiva histórica, a Itália, que se destacou nos primeiros 500 anos da era Cristã pelo Poder do Império Romano, na Idade Média pela influência do Poder temporal da Igreja Católica, mais tarde, no Renascimento, pela vitalidade econômica das Cidades-Estado, Veneza, Florença e Génova, teve sua vitalidade econômica prejudicada na Revolução Industrial por ter escassez de matérias primas e de fontes de energia e um Mercado insuficiente para desenvolver indústrias competitivas.
Com o mercado comum da União Europeia, e sua moeda forte, o Euro, a Itália se destaca em muitos segmentos da indústria do conhecimento, da moda ou da indústria de serviços. O PIB italiano é próximo ao PIB inglês e ao PIB francês, e a renda per capita italiana é aproximadamente a mesma da renda per capita da Alemanha.