Quais são as principais características da mata Atlântica? Quais são as principais ameaças?
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Resposta:
Principais características da Mata Atlântica
Presença de árvores de médio e grande porte que formam uma floresta densa e fechada.
Fauna com grande diversidade de espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
As árvores de grande porte formam um microclima na mata, produzindo sombra e umidade.
Grande biodiversidade com a presença de diversas espécies animais e vegetais.
É no território da Mata Atlântica que habita a maior parte da população brasileira, com cerca de 115 milhões de pessoas, o que corresponde a 61% dos habitantes do Brasil. Esses dados são do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010.
Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. De fato, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu os impactos ambientais dos ciclos econômicos da história do país. Para se ter uma idéia da situação de risco em que se encontra, basta saber que à época do descobrimento do Brasil ela tinha uma área equivalente a um terço da Amazônia, ou 12% do território nacional, estendendo-se do Ceará ao Rio Grande do Sul. Hoje, está reduzida a apenas 7% de sua área original.
Em contraste com a exuberância da biodiversidade local, as estatísticas indicam que mais de 70% da população brasileira vive na região da Mata Atlântica. Além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, a área original da floresta também concentra os grandes pólos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por nada menos de 80% do PIB nacional.
Durante 500 anos a Mata Atlântica propiciou lucro fácil ao homem. Ainda no século XVI, houve a extração predatória do pau-brasil, utilizado para tintura de tecidos e construção. A segunda grande investida foi o ciclo da cana-de-açúcar. Grandes áreas de Mata Atlântica foram destruídas, não apenas para abrir espaço para os canaviais, mas também para alimentar as construções dos engenhos e as fornalhas da indústria do açúcar. O descaso ambiental era tão grande que, até o final do século XIX, ao invés de alimentar as caldeiras dos engenhos com o próprio bagaço da cana, prática rotineira no Caribe, optava-se por queimar árvores para servir de lenha.
No século XVIII, foram as jazidas de ouro que atraíram para o interior um grande número de portugueses. A imigração levou a novos desmatamentos, que se estenderam até os limites com o Cerrado, para a implantação de agricultura e pecuária. No século seguinte foi a vez do café, que exerceu um grande impacto sobre a Mata Atlântica. As florestas que cobriam o Vale do Paraíba, centro da produção cafeeira, foram destruídas com total falta de cuidado. O café, espécie de origem africana acostumado a crescer em áreas sombreadas, foi cultivado no Brasil em espaços abertos e desflorestados. As queimadas, feitas de forma descuidada, espalhavam-se pelas fazendas.
E, então, já na metade do século XX, chegou a vez da extração da madeira. No Espírito Santo, as matas passaram a ser derrubadas para fornecer matéria-prima para a indústria de papel e celulose. Em São Paulo, a implantação do Pólo Petroquímico de Cubatão tornou-se conhecida internacionalmente como exemplo de poluição urbana. Esse processo desorientado de desenvolvimento ameaça inúmeras espécies, algumas quase extintas como o mico-leão-da-cara-dourada, a onça pintada e a jaguatirica.
Do período colonial aos dias de hoje, as florestas da Mata Atlântica estão reduzidas a 7% de sua cobertura original, com áreas específicas, como as florestas de Araucária, com apenas 1% da cobertura remanescente.
Fontes: WWF e Beduka
Resposta:
Hoje, as ameaças mais comuns são a agropecuária, a expansão urbana desordenada, a exploração predatória de madeiras e diversas espécies vegetais, comercialização de animais silvestres, fragmentação das áreas preservadas, a industrialização, pesca predatória, turismo desordenado, o consumo excessivo, produção de lixo