Quais são as principais aplicações da clonagem?
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A
clonagem é, ainda, um mundo de promessas, que podem ir desde a cura
para doenças até agora fatais até à «recuperação» de um animal de
estimação entretanto morto. Mas, por enquanto, é apenas uma técnica
demasiado falível e a necessitar, afirma Ian Wilmut, o cientista que
esteve na origem do nascimento da ovelha «Dolly», de regulação e
controlo. Defendendo que a investigação à volta da clonagem e dos seus
potenciais benefícios terapêuticos deve ser «ambiciosa», o investigador -
que proferiu uma conferência ontem no Porto - não deixa de recomendar
«cautela» nas suas aplicações.
É o caso, por exemplo, de empresas norte-americanas que oferecem a possibilidade de alguém vir a clonar, no futuro, o seu animal de estimação. Uma prática com quel Ian Wilmut não concorda, uma vez que não há intenção de procurar um qualquer benefício terapêutico ou mesmo melhoria das características da raça (razão pela qual, por exemplo, nem sequer seria autorizado no Reino Unido). Além disso, afirma, existe uma grande probabilidade de o ser clonado não ser exactamente igual ao original. Porque o comportamento do animal, normalmente a característica que os donos preferem, não é apenas geneticamente determinado e depende do modo como foi tratado nos primeiro dias de vida.
Por outro lado, há ainda que combater alguns mitos, como o de os clones serem fisicamente iguais aos originais. Os gémeos, alerta Ian Wilmut, não o são, apesar de resultarem da divisão do mesmo ovócito fertilizado. E, por exemplo, um animal malhado clonado não terá o mesmo padrão de cores que o original. Um facto que resulta da migração de células durante o processo de formação do organismo e que pode afectar, inclusive, o cérebro.
Ian Wilmut, que conclui hoje uma visita ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - cujo aluno de doutoramento Ricardo Ribas está a ser orientado pelo investigador britânico -, explicou algumas das potencialidades, do ponto de vista da medicina e da biologia, que podem advir da clonagem, nomeadamente como forma de obter células estaminais.
O cientista acredita que a técnica é fiável, mas ainda é ineficiente, apresentando um número incomum de mortes de fetos e crias. Muitos animais clonados apresentam anormalidades a nível do cérebro, rim, fígado, coração e pulmão. Outros problemas estão no facto de o processo de nascimento ser lento e de as crias terem grande problemas de peso e no sistema respiratório. Há ainda a registar o facto de algumas espécies, como os cães e os macacos Rhesus, parecerem, por enquanto, «imunes» à clonagem, já que a técnica ainda não funcionou com esses animais. Todos estes insucessos, afirma Ian Wilmut, reflectem um funcionamento inapropriado dos genes, à volta do qual não há ainda muito saber, já que os cientistas continuam a desconhecer os mecanismos subjacentes e o tempo em que eles se manifestam.
É o caso, por exemplo, de empresas norte-americanas que oferecem a possibilidade de alguém vir a clonar, no futuro, o seu animal de estimação. Uma prática com quel Ian Wilmut não concorda, uma vez que não há intenção de procurar um qualquer benefício terapêutico ou mesmo melhoria das características da raça (razão pela qual, por exemplo, nem sequer seria autorizado no Reino Unido). Além disso, afirma, existe uma grande probabilidade de o ser clonado não ser exactamente igual ao original. Porque o comportamento do animal, normalmente a característica que os donos preferem, não é apenas geneticamente determinado e depende do modo como foi tratado nos primeiro dias de vida.
Por outro lado, há ainda que combater alguns mitos, como o de os clones serem fisicamente iguais aos originais. Os gémeos, alerta Ian Wilmut, não o são, apesar de resultarem da divisão do mesmo ovócito fertilizado. E, por exemplo, um animal malhado clonado não terá o mesmo padrão de cores que o original. Um facto que resulta da migração de células durante o processo de formação do organismo e que pode afectar, inclusive, o cérebro.
Ian Wilmut, que conclui hoje uma visita ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - cujo aluno de doutoramento Ricardo Ribas está a ser orientado pelo investigador britânico -, explicou algumas das potencialidades, do ponto de vista da medicina e da biologia, que podem advir da clonagem, nomeadamente como forma de obter células estaminais.
O cientista acredita que a técnica é fiável, mas ainda é ineficiente, apresentando um número incomum de mortes de fetos e crias. Muitos animais clonados apresentam anormalidades a nível do cérebro, rim, fígado, coração e pulmão. Outros problemas estão no facto de o processo de nascimento ser lento e de as crias terem grande problemas de peso e no sistema respiratório. Há ainda a registar o facto de algumas espécies, como os cães e os macacos Rhesus, parecerem, por enquanto, «imunes» à clonagem, já que a técnica ainda não funcionou com esses animais. Todos estes insucessos, afirma Ian Wilmut, reflectem um funcionamento inapropriado dos genes, à volta do qual não há ainda muito saber, já que os cientistas continuam a desconhecer os mecanismos subjacentes e o tempo em que eles se manifestam.
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