quais os tipos de escravidao?
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
A escravidão no Brasil foi abolida em 1888, no entanto, no Brasil e em outras partes do mundo, em pleno século XXI, essa prática ainda é desenvolvida. A escravidão pode ocorrer em forma de trabalho rural ou exploração sexual, como ocorre em diversos lugares do planeta, especialmente no leste europeu e países da CEI (Comunidades dos Estados Independentes).
A escravidão sexual ocorre inicialmente com o recrutamento de adolescentes do sexo feminino oriundos de países subdesenvolvidos, essas meninas muitas vezes são atraídas por anúncios ou supostas agências de modelos. Após a confecção das documentações necessárias para a viagem, seguem para outros países onde recebem a notícia de que contraíram uma dívida com passagens, alimentação e alojamento e que terão que pagá-las. Dessa forma, são presas e obrigadas a manter relações sexuais com vários parceiros em um único dia ou noite, abastecendo o bolso do aliciador, essa prática gera um volume de milhões de euros ao ano. Isso ocorre com maior freqüência em ex-repúblicas da União Soviética.
No Brasil, a escravidão é mais constante no campo. Isso tem ocorrido com certa freqüência, trabalhadores oriundos da Bahia, Piauí, Maranhão, entre outros, são recrutados para trabalhar principalmente no interior da Amazônia. A pessoa responsável por aliciar os trabalhadores é chamada de gato, essa promete bons ganhos e boas condições de trabalho, como os trabalhadores geralmente são pobres, oriundos de lugares castigados pela seca onde não conseguem emprego para sustentar suas famílias, aceitam a proposta.
O gato chega de ônibus ou caminhão para transportar os trabalhadores, quando esses desembarcam no local de trabalho notam rapidamente que as promessas não correspondem à realidade.
A partir daí os trabalhadores contraem dívidas, pois os gastos com transporte, materiais de trabalho são anotados em uma caderneta, além disso, alimentação, medicamentos, pilhas ou cigarros são adquiridos na “cantina”, uma espécie de mercado dentro da fazenda, onde as mercadorias custam o triplo do valor de mercado, sem contar que o alojamento também é cobrado e esses não oferecem condições dignas de higiene.
Dessa forma, no dia do pagamento percebem que a dívida contraída é bem superior ao valor de seu ordenado, que também não corresponde com o combinado. Assim, o trabalhador ao invés de receber algo, tem uma grande dívida que cresce gradativamente, tornando-se cada vez mais difícil de ser quitada.
Essa prática é denominada de escravidão por dívida, dificilmente é paga, uma vez que o valor do débito tende a aumentar como uma bola de neve. Caso esse trabalhador tente fugir, os capatazes usam de violência e armas para capitulá-lo e é devolvido ao trabalho após sofrer agressões e ameaças, assim servem de exemplo para que os outros trabalhadores não cometam o mesmo “delito”.
Somente no ano de 2005 foi registrado cerca de 25 mil pessoas vivendo em regime de escravidão no Brasil.
A escravidão não ocorre somente no campo, mas também nas cidades como, por exemplo, os bolivianos que trabalham em confecções, na cidade de São Paulo, de forma clandestina, em lugares sem ventilação, em péssimas condições de trabalho, recebendo baixos salários e nenhum tipo de direito trabalhista.
A escravidão sexual ocorre inicialmente com o recrutamento de adolescentes do sexo feminino oriundos de países subdesenvolvidos, essas meninas muitas vezes são atraídas por anúncios ou supostas agências de modelos. Após a confecção das documentações necessárias para a viagem, seguem para outros países onde recebem a notícia de que contraíram uma dívida com passagens, alimentação e alojamento e que terão que pagá-las. Dessa forma, são presas e obrigadas a manter relações sexuais com vários parceiros em um único dia ou noite, abastecendo o bolso do aliciador, essa prática gera um volume de milhões de euros ao ano. Isso ocorre com maior freqüência em ex-repúblicas da União Soviética.
No Brasil, a escravidão é mais constante no campo. Isso tem ocorrido com certa freqüência, trabalhadores oriundos da Bahia, Piauí, Maranhão, entre outros, são recrutados para trabalhar principalmente no interior da Amazônia. A pessoa responsável por aliciar os trabalhadores é chamada de gato, essa promete bons ganhos e boas condições de trabalho, como os trabalhadores geralmente são pobres, oriundos de lugares castigados pela seca onde não conseguem emprego para sustentar suas famílias, aceitam a proposta.
O gato chega de ônibus ou caminhão para transportar os trabalhadores, quando esses desembarcam no local de trabalho notam rapidamente que as promessas não correspondem à realidade.
A partir daí os trabalhadores contraem dívidas, pois os gastos com transporte, materiais de trabalho são anotados em uma caderneta, além disso, alimentação, medicamentos, pilhas ou cigarros são adquiridos na “cantina”, uma espécie de mercado dentro da fazenda, onde as mercadorias custam o triplo do valor de mercado, sem contar que o alojamento também é cobrado e esses não oferecem condições dignas de higiene.
Dessa forma, no dia do pagamento percebem que a dívida contraída é bem superior ao valor de seu ordenado, que também não corresponde com o combinado. Assim, o trabalhador ao invés de receber algo, tem uma grande dívida que cresce gradativamente, tornando-se cada vez mais difícil de ser quitada.
Essa prática é denominada de escravidão por dívida, dificilmente é paga, uma vez que o valor do débito tende a aumentar como uma bola de neve. Caso esse trabalhador tente fugir, os capatazes usam de violência e armas para capitulá-lo e é devolvido ao trabalho após sofrer agressões e ameaças, assim servem de exemplo para que os outros trabalhadores não cometam o mesmo “delito”.
Somente no ano de 2005 foi registrado cerca de 25 mil pessoas vivendo em regime de escravidão no Brasil.
A escravidão não ocorre somente no campo, mas também nas cidades como, por exemplo, os bolivianos que trabalham em confecções, na cidade de São Paulo, de forma clandestina, em lugares sem ventilação, em péssimas condições de trabalho, recebendo baixos salários e nenhum tipo de direito trabalhista.
Perguntas interessantes
Biologia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás